quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

Reflexões para este início de ano


Passei a virada do ano no Centro de Educação Espiritual Robert Happé e compartilho com vocês algumas das mensagens e reflexões:

Esquecemos que somos seres espirituais. Todos viemos da luz e do amor.

Na mochila do nosso DNA, trazemos tudo que precisamos para criar amor e paz.

O nosso maior presente é o Livre Arbítrio.

Usamos nosso livre arbítrio quando temos consciência do nosso próprio poder.

Paz significa ser quem você é.

Palavras são instrumentos para construir conhecimentos.

O momento é de despertar e este é um processo individual.

A tentativa e o erro levam ao discernimento.

A dor e o prazer levam ao movimento.

A dor leva o olhar para dentro. E cada escolha é uma nova oportunidade para aprender. 

A dor aparece quando está fazendo escolhas que não estão alinhadas com sua alma, quando está no caminho das ilusões.

Ilusão é quando não sabe o que está acontecendo com você, quando não sabe quem você é.

Emoções são mensagens da alma.

Sempre que você se sente verdadeiramente feliz é sinal que está em sintonia com sua alma.

O amor é o caminho para casa.

Recebemos crenças e condicionamentos dos quais precisamos nos libertar para exercer o nosso livre arbítrio.

Somos seres criadores, filhos da luz, vivendo um processo de aprendizagem para integrar polaridades.

O controle é exercido pelo medo. Toda insegurança é gerada pelo medo. Desconstruir o medo é nosso principal desafio.

Tudo que acontece tem um significado simbólico e você precisa descobrir. Tudo é uma oportunidade para curar o passado. Todas as respostas estão dentro de você, se você confiar em si mesmo.

Sua alma atrai experiências para acordar, pois o ponto de partida é você.

As melhores experiências são as difíceis e a sua reação a elas mostra o seu nível de consciência.

Na meditação, aprendemos a observar nossos pensamentos, sentimentos e intenções.

Mantra diário: Eu sou luz. Eu sou amor.

Pensamento negativo é uma projeção, não é você.

Compaixão consigo mesmo e com os outros é o caminho.

Compaixão é quando olha a si mesmo e o outro que está na escuridão, sem julgamento.

Aprender a perdoar a si mesmo e todos os erros que cometeu gera paz. Deus está dentro de você e é a sua luz.

Cada experiência é uma aventura e uma oportunidade valiosa.

A vida é uma aventura de cooperação.

O casamento sagrado é você integrado com sua alma.

As limitações mostram a falta de amor a si mesmo.

Discernimento é estar aberto à verdade do outro e à sua própria verdade. É saber que o coração está preparado para receber. Confie no processo. Respeite a escolha das pessoas. Caminhe com o fluxo, permita que pensamentos superiores cheguem.

Morte é voltar para casa.

O assustador não é a morte, mas a ausência do amor.

quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Caminho da cura pela autoconsciência



Quem é você?

“É isto que eu estou à procura. Eu me perdi há muito tempo e apenas tenho lampejos de quem eu sou.”

O que você quer?

“Eu quero poder me encontrar.

Eu quero ter espaço para ser eu mesma.

Eu quero fazer escolhas alinhadas com quem verdadeiramente sou.

Eu quero liberdade.

Eu quero ter asas para voar e ir além do tempo e do espaço.

Eu quero olhar a minha vida e entender tudo que me aconteceu até hoje.

Eu quero daqui pra frente caminhar pelos meus próprios pés.

Hoje, eu assumo o compromisso de ser eu mesma e feliz.”

Lendo este texto que escrevi no workshop “Caminho da Cura”, em outubro de 2005, e fazendo uma retrospectiva que o fim e o início de ano propiciam, percebo que aí está bem marcado que meu caminho de cura havia realmente iniciado.

Percebo que a resposta de quem eu sou mostra que comecei a olhar para dentro. Nesta altura, eu tinha vivenciado o câncer de mama duas vezes, em 2000 e 2001. 

Quando leio as respostas à pergunta "o que você quer?", meu sentimento é de gratidão, pois tudo que escrevi estou realizando neste momento da minha vida.

Só que, em 2005, eu estava nos primeiros passos. A doença reincidiu mais duas vezes, em 2007 e 2009, para que eu me fortalecesse por dentro e para que a mudança que estava por vir pudesse emergir com toda a força necessária.

Esta é a minha história. A sua pode ser diferente da minha, mas o que a sua história e a minha têm em comum é o afastamento da nossa essência, da nossa alma, de quem verdadeiramente somos.

Para mim, este é um Caminho de Autoconsciência e Cura. A doença realmente é um alerta de que nós estamos distantes de quem somos, da nossa essência. A doença é um grito de socorro que nos “obriga” a olhar pra dentro. 

Por isso, por ter vivido esta experiência, vejo no Projeto Chama Acesa a oportunidade de ajudar as pessoas a percorrerem este caminho de cura, buscando as respostas dentro de si mesmas. 

E assim identifico mais um propósito na minha vida que já vinha realizando, mas que hoje se torna uma escolha mais consciente. Termino o ano de 2017 e começo 2018 grata por mais este ganho de consciência!