quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

5 dicas para ter uma vida mais leve e feliz



Você vive cansado, estressado e sem motivação? Então, está na hora de mudar! Para ter uma vida mais leve e feliz, o ideal é que você esteja bem consigo mesmo em todos os momentos. Para a psicanalista e coach de desenvolvimento humano Andreia Rego, equilíbrio é a palavra-chave. "Todos temos preocupações pessoais e profissionais, mas podemos tomar decisões de como agir em nossas escolhas para sermos mais alegres e felizes. O 'ser' deve se tornar a prioridade", disse. Confira abaixo cinco atitudes fundamentais para conquistar uma melhor qualidade de vida:

1 – Autenticidade
Ser uma pessoa autêntica é o começo de uma vida leve. Conhecer-se, entrar em contato com sua essência e gerar aceitação das qualidades e defeitos reforçam o respeito a si mesmo, o amor próprio. Com o autoconhecimento, é possível buscar melhorias, se cuidar mais e fazer escolhas saudáveis para viver feliz.

2 – Confiança
Ser confiante eleva as qualidades e virtudes pessoais. A autoconfiança reforça a capacidade de se viver com tranquilidade, pois ajuda a guiar a vida dentro dos objetivos e desafios em construção. Ela traz mais felicidade e mais criatividade nas realizações do dia a dia, empoderando a produtividade. Além disso, uma pessoa confiante ilumina sua autoestima porque aprende a se basear na noção de valor próprio.

3 – Positividade
Ser positivo, ter bom humor e alegria contagiam. Levam a um estado de fé, de esperança, de um futuro próspero. A positividade é uma força que representa uma postura otimista em relação ao que está por vir. Com ela, é possível planejar a vida, mantendo-se presente, inteiro, diante de dificuldades.

4 – Gratidão
Ser grato é poder movimentar o Universo com pensamentos e sentimentos, reconhecendo as coisas que lhe acontecem. Tanto as más como as boas ações trazem aprendizados, sendo que a gratidão alimenta um senso de oportunidade para expressar seu agradecimento. Gratidão é uma forma de proporcionar a apreciação do amor à vida, a si e aos outros. Na dúvida, lembre-se: a palavra vem do latim, "gratia", que quer dizer "graça". 

5 – Perdão
Perdoar é poder se libertar e entrar em sintonia consigo. Uma vida leve e feliz requer viver o presente, desprendendo-se de mágoas e ressentimentos do passado. O perdão é uma grande forma de se fazer o bem, ser mais solidário com as mazelas pessoais e dos demais. Com ele, os pensamentos negativos ou as formas de atingir um agressor tornam-se irrelevantes, pois a pessoa passa por mudanças internas que a movimentam para a benevolência e generosidade.

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Medicina Integrativa: o foco é o doente



Você já ouviu falar em "medicina integrativa"? É quando se foca no paciente em sua totalidade e não apenas na doença. Confira mais detalhes sobre o assunto em trechos de uma entrevista do médico Diogo Amorim, do Instituto de Medicina Integrativa, de Portugal, para o site Pontos de Vista:

Baseada nas medicinas convencional e complementar, a Medicina Integrativa veio trazer uma nova visão que promove um equilíbrio entre o bem-estar físico, mental, emocional e energético. Em que consiste exatamente esta abordagem?

A medicina integrativa combina os avanços científicos da medicina convencional com as técnicas terapêuticas complementares ou não convencionais que demonstram evidência científica. No entanto, a medicina integrativa não é somente a soma destas “diferentes abordagens”. É mais do que isso, é uma nova perspetiva em que o foco principal é o paciente na sua totalidade, e não a doença. Por outro lado na medicina integrativa é essencial ter em conta a individualidade de cada ser humano.
O paciente é visto como um todo, corpo, mente e espírito, estando no centro do processo terapêutico. Para cada paciente é necessário ter em conta diversos fatores, tais como: o seu estilo de vida, hábitos de exercício físico, nutrição, qualidade de relacionamentos, desenvolvimento pessoal e profissional, tipo de ambiente em que vive e trabalha, consciência de si próprio e a sua espiritualidade.
Os benefícios são claros, os nossos pacientes são observados por um médico que integra os conhecimentos de ambas as partes e, desta forma, vai propor o melhor tratamento de medicina convencional acompanhado com terapêuticas não convencionais que para o caso demonstrem eficácia, levando assim a uma sinergia terapêutica.

Importa, por isso, estabelecer uma diferença entre a medicina integrativa e as terapias complementares.

A medicina integrativa não deve ser confundida com as terapias não convencionais, complementares ou «alternativas» uma vez que esta prática ou é efetuada por um médico licenciado em medicina convencional com uma ou mais especializações em terapêuticas não convencionais, ou por uma equipa multidisciplinar constituída por um médico coordenador e por profissionais especializados nas diferentes terapêuticas não convencionais. Gostaria de salientar que os profissionais de medicina integrativa têm uma abordagem direcionada ao ótimo estado de saúde de cada paciente e não à doença.

Falar em medicina integrativa é ainda falar em mitos que teimam em perdurar na sociedade?

Cerca de 90% dos nossos pacientes são direcionados por outros que já conhecem o nosso trabalho, o que facilita. De qualquer modo, existem sempre dúvidas até porque muita gente não sabe o que é a medicina integrativa e até a confundem com terapêuticas não convencionais. A partir do momento em que a pessoa entende que existe deste lado uma equipe médica que a avalia e a acompanha sente-se naturalmente mais segura. Gera-se assim uma relação de confiança e compromisso extremamente benéfica em todo o processo de cura. Esses tabus tendem a ser gradualmente desvalorizados através da constatação dos excelentes resultados da medicina integrativa, testemunhados pelos próprios pacientes.