quinta-feira, 4 de janeiro de 2018

Caminho da cura pela autoconsciência



Quem é você?

“É isto que eu estou à procura. Eu me perdi há muito tempo e apenas tenho lampejos de quem eu sou.”

O que você quer?

“Eu quero poder me encontrar.

Eu quero ter espaço para ser eu mesma.

Eu quero fazer escolhas alinhadas com quem verdadeiramente sou.

Eu quero liberdade.

Eu quero ter asas para voar e ir além do tempo e do espaço.

Eu quero olhar a minha vida e entender tudo que me aconteceu até hoje.

Eu quero daqui pra frente caminhar pelos meus próprios pés.

Hoje, eu assumo o compromisso de ser eu mesma e feliz.”

Lendo este texto que escrevi no workshop “Caminho da Cura”, em outubro de 2005, e fazendo uma retrospectiva que o fim e o início de ano propiciam, percebo que aí está bem marcado que meu caminho de cura havia realmente iniciado.

Percebo que a resposta de quem eu sou mostra que comecei a olhar para dentro. Nesta altura, eu tinha vivenciado o câncer de mama duas vezes, em 2000 e 2001. 

Quando leio as respostas à pergunta "o que você quer?", meu sentimento é de gratidão, pois tudo que escrevi estou realizando neste momento da minha vida.

Só que, em 2005, eu estava nos primeiros passos. A doença reincidiu mais duas vezes, em 2007 e 2009, para que eu me fortalecesse por dentro e para que a mudança que estava por vir pudesse emergir com toda a força necessária.

Esta é a minha história. A sua pode ser diferente da minha, mas o que a sua história e a minha têm em comum é o afastamento da nossa essência, da nossa alma, de quem verdadeiramente somos.

Para mim, este é um Caminho de Autoconsciência e Cura. A doença realmente é um alerta de que nós estamos distantes de quem somos, da nossa essência. A doença é um grito de socorro que nos “obriga” a olhar pra dentro. 

Por isso, por ter vivido esta experiência, vejo no Projeto Chama Acesa a oportunidade de ajudar as pessoas a percorrerem este caminho de cura, buscando as respostas dentro de si mesmas. 

E assim identifico mais um propósito na minha vida que já vinha realizando, mas que hoje se torna uma escolha mais consciente. Termino o ano de 2017 e começo 2018 grata por mais este ganho de consciência!

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