quarta-feira, 20 de abril de 2016

Fuja dos 5 vilões da realização dos sonhos



Quer vencer os vilões que se colocam no caminho entre o sonho e a sua realização? Então, confira cinco deles e os elimine de sua vida, com dicas da escritora e coach de alta performance Paula Abreu:

1- Rota de fuga

Segundo Paula Abreu, a existência de uma rota de fuga para o seu plano funciona como uma alternativa de voltar à rotina de antes. A coach lembra histórias de séculos atrás, quando alguns desbravadores tinham seus barcos queimados pelos próprios comandantes, para que só restassem duas opções: vencer a guerra ou morrer. “Se sempre deixarmos espaços para recuar, também permitimos a hesitação, o medo e autossabotagem”, alerta.

2- Procrastinação

O que mais atrapalha a realização de um projeto pessoal ou os passos para mudar o rumo da carreira, por exemplo, é a procrastinação. A escritora explica que procrastinar é diferente de ser preguiçoso. “Muitas vezes estamos trabalhando demais, realizando projetos que não nos interessam realmente e não descansando no sofá, mas acabamos optando por viver em uma rotina que nos deixa enclausurados”, conta. Paula também destaca que é possível praticar a procrastinação produtiva. “Se você se dedicar a vários projetos ao mesmo tempo, você pode se dedicar a algo paralelo no momento em que se cansou de fazer um deles, e assim se dedicar a atividades que possam futuramente fazer parte da atividade adiada, como ler livros ou buscar fontes de inspiração”.

3- A espera pelo momento perfeito

É comum acreditar que, para realizar qualquer sonho que permita atingir a realização e felicidade, são necessárias condições perfeitas. “Esperar os filhos crescerem, ou a renda aumentar, ou aguardar o sentimento de estar preparado acaba gerando ainda mais procrastinação, como se a pessoa estivesse apertando o ‘snooze’ interno”, explica a coach. É importante começar a agir sem esperar. “A hora é agora. Você não precisa de um equipamento caríssimo para filmar, ou tintas especiais para pintar, nem um lugar especial para poder se inspirar. Comece assim mesmo e o resto se ajeita pelo caminho”, aconselha.

4- O tempo, ou melhor, a falta dele

A habitualidade de certas coisas faz com que tenhamos a percepção do tempo como algo quantitativo. Paula Abreu explica que a forma linear com que encaramos o tempo faz com que deixemos de lado a visão qualitativa e passamos a enxergá-lo como quantitativo. “Além de nos esquecermos de que a intensidade com que vivemos o tempo é mais importante que a quantidade, também esquecemos do conceito cíclico com que nossos antepassados mediam o tempo, em fases da lua e estações do ano”, destaca. Segundo a escritora, enxergar o tempo em forma de ciclos faz com que possamos enxergar determinadas atitudes como novas etapas, em vez de “passos para trás”, como alguns enxergam a perda de um emprego, por exemplo.

5- As críticas

Quando se luta por aquilo em que se acredita, e quando se procura viver uma vida que foge dos padrões que muitos da sociedade enxergam como “normal”, as críticas serão inevitáveis, conforme a escritora explica com base em sua própria experiência. “Quando você tem clareza sobre sua vida e firmeza sobre os seus valores, as críticas deixam de te afetar e passam a ser apenas opiniões de quem pensa diferente de você”, ensina. “Se alguma das suas companhias impede o seu desenvolvimento e sua busca profissional, talvez seja melhor se afastar deste tipo de companhia”, finaliza.

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Como manter o equilíbrio em meio ao caos



Como manter o equilíbrio em meio ao caos? "Nada dura para sempre. Faça disso seu mantra", recomenda a psicóloga Patricia Gebrim em seu texto publicado no Vya Estelar:

Claro que, se pudéssemos escolher, nossa vida seria cercada de coisas boas, de prazeres que fazem bem ao corpo, de delicadezas que alimentam a alma, de pessoas que nos tornam melhores, sem falar da tão almejada paz. Mas, gostemos ou não, nem sempre é assim. Muitas vezes a vida se torna turbulenta, barulhenta, caótica e assustadora.

Na impossibilidade de fugir, nos resta aprender a lidar com esses momentos, que existem também para nos permitir exercitar a maestria de nossas emoções. São esses os momentos da vida em que mais podemos crescer, desde que sejamos corajosos o suficiente para atravessar as turbulências, tendo nossa alma e nossa sabedoria como guias. De nada adianta nos desesperarmos nos momentos difíceis, cedendo um precioso espaço de vida ao medo. Tampouco será produtivo nos enfurecermos ou vitimizarmos. Mais do que nunca, é preciso que busquemos o equilíbrio.

Quando adentramos os túneis sombrios de nossa existência, devemos sempre levar conosco um fio luminoso, que nos ajude a encontrar o caminho de volta. Mais do que nunca, é preciso manter acesa a luz da alma, para nos ajudar a atravessar os pântanos da escuridão humana. É preciso lembrar que, a despeito da noite, a luz solar continua esperando por nós na próxima volta do planeta. A despeito das tempestades, o Sol nunca deixa de brilhar para além das nuvens de nosso momento. Saber disso, faz toda a diferença e nos ajuda a efetuar a travessia.

É importante seguir sempre adiante, segurar nesse fio de esperança que nos ajuda a confiar e não olhar para trás. Como se atravessássemos um abismo sobre uma estreita ponte, o melhor é focar o olhar em um ponto lá na frente, onde se queira chegar, e seguir adiante, um passo por vez, sem permitir que o medo nos distraia e nos faça olhar para trás. É perigoso olhar para trás em momentos assim. Precisamos nos manter no nível máximo de concentração. Precisamos também aprender a nos dar as mãos. Estamos todos juntos nessa travessia ancestral, em busca do que de mais elevado existe em nós.

Tempos sombrios pedem mais luz. Mais leveza, mais sabedoria e consciência. Nada dura para sempre. Faça disso seu mantra e continue adiante. Não pare, não adormeça em meio a um temporal. Siga adiante, faça o seu melhor, isso é a única coisa que você pode fazer. Não tente mudar tudo ao seu redor. Mude o que está ao seu alcance e deseje, do fundo do seu coração que a harmonia abrace seu entorno. Muitas vezes nos sentimos pequenos e impotentes, frente à dimensão assustadora de nossos desafios. Ouça. Não somos pequenos, somos capazes dos gestos mais incríveis, dos atos mais amorosos, dos passos mais corajosos!

Não fique cego. Mesmo se tudo se escurecer ao seu redor, olhe para dentro e você enxergará.