Quer vencer os vilões que se colocam no caminho entre o sonho e a sua realização? Então, confira cinco deles e os elimine de sua vida, com dicas da escritora e coach de alta performance Paula Abreu:
1- Rota de fuga
Segundo Paula Abreu, a existência de uma rota de fuga para o seu plano funciona como uma alternativa de voltar à rotina de antes. A coach lembra histórias de séculos atrás, quando alguns desbravadores tinham seus barcos queimados pelos próprios comandantes, para que só restassem duas opções: vencer a guerra ou morrer. “Se sempre deixarmos espaços para recuar, também permitimos a hesitação, o medo e autossabotagem”, alerta.
2- Procrastinação
O que mais atrapalha a realização de um projeto pessoal ou os passos para mudar o rumo da carreira, por exemplo, é a procrastinação. A escritora explica que procrastinar é diferente de ser preguiçoso. “Muitas vezes estamos trabalhando demais, realizando projetos que não nos interessam realmente e não descansando no sofá, mas acabamos optando por viver em uma rotina que nos deixa enclausurados”, conta. Paula também destaca que é possível praticar a procrastinação produtiva. “Se você se dedicar a vários projetos ao mesmo tempo, você pode se dedicar a algo paralelo no momento em que se cansou de fazer um deles, e assim se dedicar a atividades que possam futuramente fazer parte da atividade adiada, como ler livros ou buscar fontes de inspiração”.
3- A espera pelo momento perfeito
É comum acreditar que, para realizar qualquer sonho que permita atingir a realização e felicidade, são necessárias condições perfeitas. “Esperar os filhos crescerem, ou a renda aumentar, ou aguardar o sentimento de estar preparado acaba gerando ainda mais procrastinação, como se a pessoa estivesse apertando o ‘snooze’ interno”, explica a coach. É importante começar a agir sem esperar. “A hora é agora. Você não precisa de um equipamento caríssimo para filmar, ou tintas especiais para pintar, nem um lugar especial para poder se inspirar. Comece assim mesmo e o resto se ajeita pelo caminho”, aconselha.
4- O tempo, ou melhor, a falta dele
A habitualidade de certas coisas faz com que tenhamos a percepção do tempo como algo quantitativo. Paula Abreu explica que a forma linear com que encaramos o tempo faz com que deixemos de lado a visão qualitativa e passamos a enxergá-lo como quantitativo. “Além de nos esquecermos de que a intensidade com que vivemos o tempo é mais importante que a quantidade, também esquecemos do conceito cíclico com que nossos antepassados mediam o tempo, em fases da lua e estações do ano”, destaca. Segundo a escritora, enxergar o tempo em forma de ciclos faz com que possamos enxergar determinadas atitudes como novas etapas, em vez de “passos para trás”, como alguns enxergam a perda de um emprego, por exemplo.
5- As críticas
Quando se luta por aquilo em que se acredita, e quando se procura viver uma vida que foge dos padrões que muitos da sociedade enxergam como “normal”, as críticas serão inevitáveis, conforme a escritora explica com base em sua própria experiência. “Quando você tem clareza sobre sua vida e firmeza sobre os seus valores, as críticas deixam de te afetar e passam a ser apenas opiniões de quem pensa diferente de você”, ensina. “Se alguma das suas companhias impede o seu desenvolvimento e sua busca profissional, talvez seja melhor se afastar deste tipo de companhia”, finaliza.