segunda-feira, 30 de julho de 2018

Mulheres na jornada da vida


Desde a adolescência, sou apaixonada por escrever o que me vem ao coração. Sempre acessei facilmente o que sinto e esse é o primeiro passo para começar a escrever. Assim foi com o meu diário, que me acompanhou toda a juventude, e também acontece com as sínteses e reflexões pessoais que sempre fiz dos livros que leio e me apaixono. Quando um novo livro chega à minha vida e nele encontro um pouco de mim, acaba me levando a uma viagem interna, em que me descubro um pouco mais, e escrever surge como uma força impulsora. 

Foi assim com o livro "Anticâncer", do neuropsiquiatra David Servan-Schreiber, que serviu de base para a criação do blog Chama Acesa; com o livro “De Dentro Pra Fora” de Juliane Pfeiffer; e com o livro "Propósito", do Prem Baba, que me ajudou a contextualizar o trajeto de autoconhecimento na vida. Agora, a situação se repete com o livro "Mulheres na Jornada do Herói", de Beatriz Del Picchia e Cristina Balieiro.

As autoras contaram histórias de vida de mulheres diversas com depoimentos translúcidos, que vinham do fundo da alma, falando de suas dores, suas lutas e seus ganhos. Isso mexeu profundamente comigo. Fui me identificando com aquela jornada comum, com uma mandala como mapa. Esse caminhar em círculo começa com a RUPTURA de algo que não se sustenta mais em nossa vida, continua com a INICIAÇÃO de uma nova etapa com todos os desafios que ela traz e chega ao RETORNO, no caminho de volta à vida cotidiana, mas de outra forma, porque você já não é a mesma. 

Essa jornada circular me fez acessar a lembrança de quando voltei a Findhorn, primeira ecovila sustentável do mundo, na Escócia. Cheguei ao mesmo lugar, refiz o programa da semana de experiência, mas foi algo totalmente novo, pois ”por dentro” eu não era a mesma de dois anos antes. 

A volta a um lugar ou um reencontro nunca é o mesmo, pois houve um acréscimo de experiências em nossa bagagem de vida e as emoções vividas ficam impregnadas dentro da gente. Assim é o caminhar pela jornada da vida que pulsa e se transforma. Comparar essa jornada a uma mandala é uma representação repleta de significado. 

Como a pedra que jogada no lago desenha círculos que se expandem até desaparecerem, o movimento da energia feminina flui de forma amorosa e acolhedora. O círculo lembra a forma de um abraço. Um abraço que abre e fecha. Abre para receber e fecha para acolher. Só que não prende. Se prender, vira apego, que se transforma em prisão. O amor não aprisiona. O amor agrega. 

Nesse abrir e fechar de abraços, o Universo nos proporciona encontros com a gente mesmo e com o outro, em momentos e em lugares diferentes. E nunca mais seremos os mesmos. A jornada da vida continua a fluir em círculos como uma mandala.

Sobre mim - Jamile Coelho
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Enfrentei o câncer quatro vezes e criei o Projeto Chama Acesa para ajudar quem está em busca do caminho da cura. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br.

segunda-feira, 23 de julho de 2018

Fique no seu eixo. Escolha a paz!


Se existe algo que pode nos ajudar a viver melhor é aprendermos a não absorver o que não nos pertence.
Cada um de nós estâ aqui lidando com seus próprios desafios e, acreditem, isso já é o bastante.
Anote em letras douradas: "
O que é do outro não nos pertence." 
O medo do outro, a raiva do outro, a insegurança do outro... 
São DO OUTRO, entendem?
Se nos mantivermos no nosso próprio eixo, talvez até possamos ajudar, "desde que dentro de nossos limites e sem nos fazer mal."
Mas quando nos misturamos, entramos no modo reação, nos perdemos de nós mesmos, e lá se vai nossa alegria, nossa força, nossa paz, escorrendo pelas palmas de nossas mãos.
Assim... aceite e permita que o outro seja quem é. 
Essa é a única maneira de você aceitar e permitir o mesmo a si mesmo.
Não importa o que o outro esteja manifestando, permaneça calmamente no seu centro, no seu eixo, na sua paz.
Isso é o que chamamos de PODER.

Texto da psicóloga Patricia Gebrim

Sobre mim - Jamile Coelho
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Enfrentei o câncer quatro vezes e criei o Projeto Chama Acesa para ajudar quem está em busca do caminho da cura. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br.

segunda-feira, 9 de julho de 2018

Remédio para a alma: espiritualidade é disciplina na faculdade de Medicina da UFF


A medicina integrativa busca uma forma humanizada, centrada no ser humano integral (corpo, mente, coração e espírito), com foco na origem do problema, resgatando as medicinas tradicionais, como a chinesa e a ayurvedica, e todas as abordagens terapêuticas (baseadas em evidências científicas) apropriadas para alcançar saúde e cura. Chegou à minha vida de forma mais consistente por causa da Dra. Patricia Valentini de Melo, minha mastologista e amiga, que participou de cursos e congressos defendendo o tema.

Hoje, compartilho com vocês a reportagem "Remédio para a alma: espiritualidade é disciplina na faculdade de Medicina da UFF", do jornal O Globo, em que universidades, psiquiatras e especialistas analisam a influência de sentimentos nas manifestações de doenças e apontam o perdão como meio de cura. Confira: 

O ditado “Errar é humano, e perdoar é divino” sempre transitou pela religiosidade. Perdão e consciência vêm ganhando, entretanto, espaço nos meios acadêmico e científico, que analisam os benefícios à saúde alcançados por quem cultiva bons sentimentos e deixa para trás rancor, mágoa e raiva. Uma prova dessa mudança é a disciplina optativa Medicina e Espiritualidade, que caminha para o quarto semestre na faculdade de Medicina da Universidade Federal Fluminense.

Os mestres da cadeira trabalham com a ideia de medicina integrativa seguindo conceitos da Carta de Ottawa, que conclamou, em 1986, organizações sociais e a Organização Mundial da Saúde (OMS) a esforços para um novo padrão de saúde pública. O documento defende que saúde não é apenas a ausência de doença, mas uma condição decorrente do bem-estar físico, psicológico, familiar, social e espiritual, como explica o coordenador da disciplina, José Genilson Ribeiro.

— Na Europa e nos Estados Unidos, cerca de 80% das faculdades já têm essa cadeira no currículo. No Brasil, ainda estamos devagar — diz Ribeiro, urologista e professor da UFF responsável pela implementação da disciplina em 2017. — Em aula, trabalhamos os sentimentos. Acreditamos que a doença começa na alma, se instala no corpo físico, e que é preciso tratar o paciente de maneira integral. Não basta tratar o efeito da doença, mas os aspectos totais. Muitas pessoas têm mágoas e não conseguem perdoar. Isso as deixa presas em suas dores, o que dificulta a melhora física.

Lecionada por um grupo de profissionais atuantes nas áreas de psicologia, medicina e arteterapia, a disciplina Medicina e Espiritualidade vai além das salas de aulas. No Núcleo de Estudos em Saúde, Medicina e Espiritualidade (Nesme) da UFF, pacientes são atendidos gratuitamente por professores e estudantes.

Na Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), alunos criaram a Liga Acadêmica de Medicina e Espiritualidade (Liame), em 2014, para dar espaço a pesquisas e debates sobre o tema. Abrangendo a necessidade de “cuidar de quem cuida”, um grupo de apoio aos estudantes da Liame recebe alunos de Medicina para que eles também expressem suas emoções e tenham melhores condições de lidar com elas.

— Criamos a Liame com base no aumento do interesse acadêmico-científico pelo tema de saúde e espiritualidade. Em 1998, foi proposta pela OMS a inclusão da dimensão espiritual do ser à sua definição de saúde, convidando-nos a repensar o paradigma científico frente ao diálogo com o sentido espiritual da vida — contextualiza Carlos Roberto Figueiredo, estudante da Faculdade de Ciências Médicas da Uerj e fundador da Liame.

Perdoar faz bem à saúde

Para a psiquiatra Carmita Abdo, diretora da Associação Médica Brasileira (AMB) e presidente da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), uma comprovação do que é defendido pela disciplina de Medicina e Espiritualidade e pela Liame está nos efeitos, negativos ou positivos, das substâncias produzidas pelo corpo humano após a experiência de sensações boas ou ruins.

— As emoções levam a modificações de substâncias no organismo. Quando liberamos ocitocina e endorfina, elas nos levam à melhora na imunidade e a sensações de bem-estar. O contrário ocorre com sensações negativas, que liberam substâncias que baixam a imunidade. Com o perdão não é diferente. Quando perdoamos alguém temos a sensação de alívio, de gratificação, o que é revertido em ocitocina — explica.

O conscienciólogo — profissional que estuda a consciência humana — Mário Oliveira é membro da Associação Internacional de Parapsiquismo Interassistencial (Assip), com sede em Foz do Iguaçu, que tem em uma de suas frentes a compreensão da importância do perdão para o processo de cura das doenças.

— Mantemos um curso para conscientizar sobre a importância de perdoar. Acreditamos que a falta de perdão tem criado problemas de saúde, seja câncer, depressão, alergias ou dores, todos associados às mágoas guardadas. Com o tempo, esses sentimentos tendem a se manifestar de alguma forma, de maneira comportamental ou física. É difícil fazer essa ponte, e por isso criamos um seminário dedicado à prática do perdão. Com exercícios e palestras, os participantes são estimulados a perdoar — explica Oliveira, que tratá o seminário ao Rio, no Flamengo, nos dias 4 e 5 de agosto.

Em Niterói o Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia (IIPC), em Icaraí, realizará um curso com a temática do perdão no dia 19 de agosto. Alessandra Nascimento, coordenadora do IIPC no Estado do Rio, acrescenta:

— Estudamos a ciência que tem como base a relação da consciência com o corpo físico e suas energias, e acreditamos que a energia tem interação muito grande na saúde. Seu desequilíbrio pode causar doenças. Quem tem dificuldade de perdoar tem muito apego, o que atrai energias de baixo padrão, podendo adoecer o corpo.

Sobre mim - Jamile Coelho

Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Enfrentei o câncer quatro vezes e criei o Projeto Chama Acesa para ajudar quem está em busca do caminho da cura. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br.

segunda-feira, 2 de julho de 2018

Liberte o passado... Hoje, tudo pode ser diferente!


"Liberte o passado... Hoje, tudo pode ser diferente". Já parou para refletir sobre isso? Compartilho o texto da psicóloga Patricia Gebrim sobre o assunto. 

Tudo passa nesta vida.
Essa afirmação é tão poderosa que compreendê-la pode dotar de asas nossa vida.
Tudo passa, assim tente não se agarrar a nada.
Se algo bom se for da sua vida, algo ainda melhor pode chegar, essa é a ideia!
Flua, de bom grado, sem resistência, confiante de que tudo sempre tem o propósito de nos tornar mais evoluídos, mais perto da luz que somos.
Da mesma forma, nenhum problema é indissolúvel ou durará para sempre.
Respire essa afirmação. 
Sinta como é libertadora!
O que nos mantém atrelados às dificuldades da vida é o apego ao passado, ao que já foi, à história que conhecemos.
Ouça...
Não importa se algo já tiver acontecido "mil vezes" na sua vida.
Se tiver acontecido "um milhão de vezes"...
Hoje tudo pode ser diferente.
Percebe a força disso?
Mas para isso você precisa liberar o que já foi.
Deixar que se dissolva.
Respirar o novo.
Abrir-se para a beleza deste momento.
Tudo passa.
Você merece a paz.
Você merece a prosperidade.
Você merece o amor.
Você é luz.

Sobre mim - Jamile Coelho

Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Enfrentei o câncer quatro vezes e criei o Projeto Chama Acesa para ajudar quem está em busca do caminho da cura. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br.