segunda-feira, 18 de junho de 2018

Minha história de amor e fé com Nossa Senhora



Neste mês, fui mais uma vez a Portugal com a motivação de acompanhar a construção do International Happiness Forum, da Eduarda Oliveira, e contribuir com o que eu acredito e me propus a difundir: a importância da educação emocional, da infância à maturidade.

Nesta viagem, tive a oportunidade de conhecera a cidade de Fátima e lá aconteceu algo muito forte. Assim que cheguei, fui visitar o local onde Nossa Senhora de Fátima apareceu para as crianças peregrinas e fui tocada por uma profunda emoção, que há muito tempo não emergia com tanta força do mais profundo do meu ser.

Ao caminhar por aquele lugar de paz e espiritualidade, veio à tona minha história de amor e fé com Nossa Senhora. Foi como se uma retrospectiva da minha vida acontecesse dentro de mim.  

Lembrei-me da infância e da adolescência, quando rezava todos os dias e conversava com Nossa Senhora, na capela do Colégio Nossa Senhora de Lourdes. O hábito se repetiu dos meus 11 anos de idade até o término da faculdade, pois estudei todo esse tempo no mesmo local.

Sempre amei escrever e tive um diário que me acompanhou grande parte da vida. Nesse período, enquanto eu escrevia, estava conversando com minha mãezinha do céu. Tudo que me acontecia, principalmente o que eu sentia, era com Ela que compartilhava. Escrevia tanto que perdia a noção do tempo.

Em Fátima, comecei a refletir o quanto a figura do “sagrado feminino” havia sido muito forte em minha vida. Além da ligação afetiva intensa com minha mãe e de ter o nome da minha avó materna, a fé em Nossa Senhora me acompanha até hoje.


Naquele momento mágico, rezei e chorei muito ao recordar toda essa parte da minha vida, com os mínimos detalhes. Senti uma profunda gratidão por viver, por ter meus filhos, por amar minha profissão. Pensei em cada pessoa da família e nos amigos próximos. Senti que caía sobre mim uma chuva de bênçãos.

A minha vontade era de ficar ali e perder a noção do tempo, só para meditar e usufruir da paz e da pura gratidão que inundava meu coração e a minha alma. Aquele silêncio era tudo de que eu precisava naquele momento.

A CHAMA ACESA da VIDA brotou de dentro de mim com tanta força, verdade e transparência, que nada me faltava. TUDO estava completo e era perfeito. A minha vida poderia terminar ali, naquela hora, e estava tudo certo. Acredito que experimentei um sentimento de plenitude e de entrega como nunca havia sentido antes. E pensei: “Que assim seja”.

Sobre mim - Jamile Coelho

Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Enfrentei o câncer quatro vezes e criei o Projeto Chama Acesa para ajudar quem está em busca do caminho da cura. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br.


segunda-feira, 4 de junho de 2018

Você acredita em destino?


Você acredita em destino? Nesta semana, compartilho um texto reflexivo sobre o assunto, escrito pela psicóloga Patricia Gebrim. Confira: 

"A pergunta foi... "Está tudo determinado em nossas vidas ou somos livres para escolher?"
Aqui vai o que penso. 

Um dia, quando você era estrelinha e decidiu vir experimentar este planetinha, você foi conversar com o "Senhor de todas as coisas", pois sabia que todos que iam àquele planeta chamado Terra costumavam sofrer de um estranho tipo de esquecimento... e depois de um tempo por lá, já não sabiam quem eram.
O "Senhor de todas as coisas", puro amor, disse então:
"Hummm... Vamos deixar umas pistas lá para você... acontecimentos que vão mexer com você... pessoas que vão surgir no seu caminho... para que você se lembre... o que acha?"
Foi como na estorinha de João e Maria... você deve conhecer aquela coisa de deixar no caminho os pedacinhos de pão, né?
Então gente... isso é o que chamamos de DESTINO.


Mas somos livres. 
A graça desta experiência aqui no planeta é que podemos escolher... 
Podemos usar o pãozinho para encontrar nosso caminho de volta para casa. 
Podemos simplesmente comer o pãozinho. 
Pudemos chutar ou fazer uma bolinha de pão para jogar na cabeça de alguém. 
Isso se chama LIVRE ARBÍTRIO.


Mas o senhor de todas as coisas é tão cheio de amor que criou ainda uma outra coisa. 
Não importa o que a gente escolha fazer, colocamos em andamento uma resposta... coisas que nos acontecem a partir da nossa escolha... nos ensinando sobre ela. 
Então se a gente joga bolinha de pão em alguém... um dia vai cair bolinha de pão na nossa cabeça. (Isso não é punição. O "Senhor de todas as coisas" não é do tipo que acha divertido dar castigos). 
É uma forma de ajudar a gente a aprender sobre como é receber bolinha de pão na cabeça. 
Só isso. 
Isso se chama LEI DE CAUSA E EFEITO.

Sobre mim - Jamile Coelho
Sou consultora de projetos educacionais e sempre acreditei em educação para a vida, autoconhecimento e inovação. Enfrentei o câncer quatro vezes e criei o Projeto Chama Acesa para ajudar quem está em busca do caminho da cura. Confira minha história e meu trabalho no site www.jamilecoelho.com.br.