Os hábitos de vida têm ligação com as chances de evitar ou ter câncer. Confiram abaixo um texto da Oncomed sobre o assunto:
O risco de se contrair uma doença está ligado a uma série de fatores, entre eles a predisposição genética e os hábitos de vida. Diversos estudos científicos relacionam os maus hábitos a um maior risco de desenvolver uma série de enfermidades, como por exemplo, a obesidade, o diabetes, a hipertensão arterial, o enfisema pulmonar, a osteoporose, o infarto do coração, o derrame cerebral, o câncer, dentre outras.
O hábito de fumar, por exemplo, é responsável por cerca de 21% de todas as mortes por câncer a nível mundial, aumentando em 20 vezes o risco de desenvolver câncer de pulmão. Já a exposição excessiva à radiação solar é causadora do câncer de pele, que é o mais frequentemente diagnosticado no mundo, com cerca de um milhão de novos casos ao ano. O sedentarismo, por sua vez, é outro hábito de vida frequentemente relacionado ao aumento do risco de adoecer e está associado, inclusive, ao aumento do risco de morrer por câncer.
No mesmo sentido, o excesso de peso aumenta o risco de morrer de causas cardiovasculares e câncer. “Outro hábito de vida consistentemente relacionado ao aumento no risco de doenças cardiovasculares é o baixo consumo de fibras, frutas e vegetais e o elevado consumo de gorduras, carne vermelha e sal, sendo tal associação também válida para o risco de desenvolver câncer, embora um pouco menos evidente”, explica o médico oncologista da Oncomed BH, Dr. Felipe Reis.
O consumo elevado de bebidas alcoólicas é outra prática associada ao risco de desenvolver doenças, principalmente no esôfago e fígado. O risco está diretamente relacionado à quantidade de álcool ingerida diariamente, sendo os cânceres de fígado, esôfago e orofaringe comprovadamente associados ao hábito.
A prática de sexo desprotegido e a promiscuidade sexual também estão ligadas ao risco de doenças causadas por vírus e bactérias. Além dos danos diretos causados pelo microrganismo, algumas doenças infecciosas estão relacionadas ao aumento do risco de desenvolvimento de cirrose, AIDS, cânceres do fígado, orofaringe, colo do útero, linfoma, leucemia e sarcoma.
“A prevenção continua sendo a maneira mais eficaz e barata de reduzir o risco de desenvolver uma série de doenças graves. Cabe ao médico aconselhar e orientar os pacientes no sentido de adotar hábitos de vida mais saudáveis e, portanto, cabe aos pacientes adotar tais práticas e almejar uma vida sempre mais longeva”, finaliza Dr. Felipe.