segunda-feira, 18 de dezembro de 2017

Processo Evolutivo e Huna

Oswaldo Oliveira foi meu mestre em 2014 na Laboriosa89. Foi com ele que aprendi sobre rede, dualidade, infinitas possibilidades, abundância, princípios da Huna entre outras coisas. Ele falava, eu anotava e depois transcrevia. Adorava ouvir seu pensamento que fluía com abundância, repleto de ideias para desobstruir o fluxo. Vou começar a publicar tudo que aprendi com Oswaldo, que faleceu recentemente e continua sua missão em outra dimensão.  


Esta expressão representa a minha alegria em descobrir o TORUS e tudo que aprendi no Empreenderse. Devo isso a Oswaldo Oliveira.

PROCESSO EVOLUTIVO
MANAWA - PRESENÇA
Agora é o momento de poder

A visão transversal é que “tudo está contido em algo maior” e o momento de emergir é AGORA.

O UNIVERSO DAS RELAÇÕES DISTRIBUÍDAS busca destravar o sistema e gerar uma vida próspera.

Quem não tem fé se conforma com o futuro.

Movimentar é duro, é um choque e só acontece na prática da imaginação com a execução. Daí surge a SINCRONICIDADE.

A dificuldade para expressar sentimentos dificulta a sincronia.

Sincronia é você colocar sua intenção de vida conectada com o campo unificado. Este movimento gera abundância.

O contato com as emoções, aceitar a sombra (limitações) cria uma “persona”.

Começar sempre com as pequenas coisas.

É importante sentir para unificar o ambiente físico com o ambiente íntimo. Para isso é preciso tirar de cena o personagem que existe para agradar os outros.

O trabalho com constelação mostra que a nossa necessidade e a da rede é uma coisa só. Quando você se liberta, tudo flui.

EMPREENDERSE
PRINCÍPIOS DA HUNA

A palavra Huna é sempre traduzida por "segredo", mas significa realmente "aquilo que é difícil de ver".

Se dividirmos a palavra em duas sílabas, HU e NA, teremos os dois aspectos fundamentais do universo.

É muito similar a yin e yang. 

HU significa basicamente "movimentação" e NA significa "calma, quietude".

Todo o mundo manifestado é uma combinação desses dois aspectos.

Isso é representado pelo movimento do Torus com o fluxo do objetivo e subjetivo.


terça-feira, 12 de dezembro de 2017

Como terminar o ano livre do estresse?


Como terminar o ano livre do estresse, que afeta diretamente a saúde? Confira abaixo algumas dicas listadas no texto de Mariana Vieira, hipnoterapeuta clínica, especialista em Programação Neurolinguística pela The Society of NLP e sócia diretora da Roma Terapia.

Muito comum nessa época do ano as pessoas se sentirem estafadas e em um alto nível de estresse. E não por acaso. A maioria de nós brasileiros ainda não se atentou que as emoções afetam diretamente a nossa saúde física. E uma minoria que já compreende isso também não sabe o que fazer para melhorar a situação que se repete ano a ano. 

Por isso, deixo três passos claros e objetivos para que você reflita, pratique e chegue ao final do ano – SIM, AINDA DÁ TEMPO - de uma maneira muito mais saudável e equilibrada. 

1º passo 
As suas emoções devem ser tratadas como uma parte do seu corpo, algo que sempre estará com você. Não devemos cuidar apenas em uma época da vida e imaginar que nunca mais precisaremos olhar. É como colocar água em uma plantinha apenas quando ela está seca, isso faz com que ela não morra, mas não a deixa saudável. Agora se colocarmos água e vitamina para a terra frequentemente, ela crescerá forte e bonita. De maneira prática você deve buscar, semanalmente, ter momentos só seus como parar cinco minutos no dia para olhar uma paisagem, fazer uma respiração profunda durante alguns minutos, ler um livro que realmente lhe dê prazer, ouvir uma música que lhe traz boas sensações, entre outros. Parece ser simples, e é! Mas quando foi a última vez que você fez isso ou algo parecido? Sempre digo aos meus clientes, você pode e tem todo o direito de não fazer nada disso, mas não chore quando a sua “plantinha” emocional morrer lhe ocasionando diversos contratempos ou tenha essas pequenas atitudes e já comece a ver a sua vida mudar. 

2º passo 
Não se identifique com os seus pensamentos. Assim como o seu rim não é você, o seu pensamento também não é. Os seus pensamentos podem ser comparados com os órgãos do seu corpo, eles FAZEM PARTE de você, mas não são você! Então se pensou algo ruim ou que lhe incomodou, diga mentalmente “Obrigada por compartilhar”, como se estivesse finalizando aquele assunto e perceberá que um silêncio virá logo em seguida. Tentar controlar os pensamentos é uma guerra perdida, mas direcioná-los é um caminho certo e confortável. 

3º passo 
Responda rápido: Em sua vida, você quer ter razão ou ser feliz? Se respondeu imediatamente e sinceramente ser feliz (e você pode mentir para os outros, mas sabe o que se passa dentro de você, então não se iluda!), já está indo bem. Agora se a sua resposta, mesmo que lá no fundo de seu coração foi “Ter Razão” você está sofrendo à toa. Pois querer levar uma vida tendo razão é estar em frente a um número 9, e do outro lado ter outra pessoa vendo o número 6, e cada qual tentando convencer o outro de qual número é o certo, o 9 ou o 6. E os dois estão certos, são apenas pontos de vistas diferentes. Claro, que não é para abandonarmos a razão, pois no momento certo, ela sempre é bem-vinda. Mas viver querendo ter razão SEMPRE nos torna pessoas inflexíveis. Existe um tipo de personalidade que sofre muito por essa necessidade, mas quando descobre que a leveza e o bem-estar de viver equilibradamente trazem benefícios que nenhuma razão oferece, a vida se torna ainda melhor. 

Espero que esses pequenos passos lhe façam no mínimo refletir e quem sabe até lhe proporcionar mudanças ainda nesse ano. 

segunda-feira, 6 de novembro de 2017

O que você busca está dentro de você


Texto sobre as encruzilhadas da vida, da psicóloga Patricia Gebrim:

Às vezes, nos sentimos confusos. Quem nunca parou em uma encruzilhada da vida sem saber por onde seguir? Quem nunca viveu a angústia de simplesmente não saber o que decidir?

O grau de dificuldade nesses momentos é diretamente proporcional ao nosso nível de afastamento de nós mesmos, de nossa essência.

Quando estamos plenamente conectados ao nosso Eu Superior, temos acesso direto às informações que vem da alma e a vida se desenrola de forma harmoniosa. As decisões fluem com facilidade, amparadas pela sabedoria intuitiva de nosso coração.

Mas quando nos tornamos por demais mentais, desconectados de nossa intuição, a visão se torna turva e não conseguimos enxergar o caminho a seguir.

Assim, se você estiver enfrentando um momento como esses. Se estiver confuso, paralisado no que se refere a alguma decisão, pare de se esforçar. Pare de pensar no assunto, fazer listas de prós e contras. Acredite, a mente pode tornar esse processo muito cansativo e interminável.

Cale um pouco os pensamentos, não tente encontrar a resposta certa. Não existem respostas certas, ou caminhos certos. Todo caminho é uma experiência. Tudo gera aprendizado.

O seu foco, em momentos assim, não deveria ser a estrada bifurcada à sua frente e sim a quietude de suas profundezas. Desvie o olhar da estrada e olhe para dentro de si. Busque o silêncio. Busque a paz. Busque se aproximar de sua alma, de seu coração. 

Busque calar o caos para que você possa ser gentilmente guiado pela sutil voz da sua intuição. 

Existe, agora mesmo, algo lindo dentro de você, pronto a guiar seus passos.

Uma mão estendida em sua direção.

Entregue-se.

Cale os pensamentos.

Segure nessa mão.

Confie na sua luz.

segunda-feira, 23 de outubro de 2017

Desabrochar a alma


Mais um excelente texto reflexivo da psicóloga Patricia Gebrim

Cada vez mais sinto que o tempo é agora.
Tempo de vencer as limitações, enxergar além das ilusões, soltar o peso.
Por que carregamos tanto peso?
Por que insistimos em controlar o incontrolável?
Por que continuamos a sofrer com as escolhas de outras pessoas?
Só podemos nos responsabilizar por nós mesmos. 
Cada pessoa precisa agora olhar sua verdadeira face no espelho.
Ninguém pode salvar ninguém.
A vida é justa.
O que existe ao seu entorno é resultado de suas escolhas, conscientes ou não.
Harmonizar sua vida é tarefa sua, e de mais ninguém.
Amadureça.
Pare de depender de outros.
De se esconder.
De exigir ser cuidado como uma criança.
Nenhum lugar poderá proteger você de suas próprias criações.
É tempo de crescer.
Não há mais tempo.
Você é responsável pela sua felicidade.
Se você quer viver a leveza possível,
terá que aprender a desabrochar a alma.

segunda-feira, 16 de outubro de 2017

Comparações afastam o caminho real para uma vida plena


Nesta semana, compartilho o texto reflexivo da psicóloga Patricia Gebrim. Confira: 

Você olha para o lado e acredita que o vizinho é mais feliz do que você. Vê suas fotos no Facebook e sente que sua própria vida é pálida e sem graça, comparada ao que ele parece viver.

Você passa a questionar sua própria vida e pensa: "Talvez eu devesse estar fazendo outras coisas. Já deveria ter sido capaz de viajar para este ou aquele lugar. Deveria estar casado. Deveria ter tido filhos." Ou o que quer que passe pela sua cabeça. Nossa mente consegue ser cruelmente criativa nesses momentos.

Sem se dar conta, você vai traindo a si mesmo. Desqualificado sua experiência. Afastando-se do único caminho real para uma vida plena e satisfatória. 

Ouça. A felicidade não está no que se faz. A feĺicidade é a consequência inevitável de um mergulho total neste exato momento de sua existência, no momento presente, um mergulho pleno de aceitação.

Quando entramos nesse estado de presença, tudo se torna iluminado e a cada passo somos abraçados pela beleza divina de um universo infinito que brota através de nós.

Assim, cesse as comparações e volte-se para sua própria experiência, para o diamante precioso que é sua própria vida.

Permita que brilhe.

quinta-feira, 28 de setembro de 2017

Felicidade


A felicidade é o tema da postagem de hoje. Compartilho com vocês mais uma parte da síntese que fiz do livro "Sobre a Felicidade - Uma Viagem Filosófica", de Frédéric Lenoir. Confira:

DA ARTE DE SER VOCÊ MESMO

Quanto a arte de ser você mesmo interfere em sua felicidade? 

Palavra-chave: autoconhecimento

Ser feliz é, antes de tudo, satisfazer as necessidades e as aspirações de nosso ser: um silencioso procura solidão, um falante, a companhia dos outros.

Assim como os pássaros vivem no ar e os peixes na água, cada um deve evoluir no ambiente que lhe convém. Alguns humanos são feitos para viver no ruído das cidades, outros na calma do interior, alguns tem aptidão para a atividade manual, outros intelectual, outros relacional, outros artística. Uns aspiram formar uma família e uma vida de casal, outros a relações diversas ao longo da vida. Ninguém poderá ser feliz se quiser ir contra a corrente de sua natureza profunda.

A cultura e a educação são preciosas, pois nos introduzem a necessidade do limite, da lei, do respeito ao outro. É essencial aprender a se conhecer, a experimentar nossas forças e fraquezas, a melhorar em nós o que pode ser melhorado, mas sem contrariar nosso ser profundo ou nossa essência.

A educação e a cultura podem, por vezes, nos impedir de desenvolver a sensibilidade, nos desviar da nossa vocação ou de nossas legítimas aspirações, ou seja, nos desviar de quem somos.

Isto porque não são os acontecimentos que contam, mas o modo como cada um os sente. 

O ser humano é movido pelo prazer ou pelo significado? 

Palavra-chave: prazer e significado

Freud dizia que o ser humano é movido pelo prazer. Victor Frankl lhe respondeu defendendo uma tese diametralmente oposta: o ser humano é fundamentalmente movido pela busca de sentido.

Longe de se contradizerem, as duas teorias são verdadeiras: a natureza humana o impele a procurar tanto o prazer como o sentido. Ele só é feliz quando sua vida lhe é agradável e se reveste de significado.

Que alcancemos ou não nossos propósitos não é essencial. Não vamos esperar alcançar todos os nossos objetivos para começarmos a sermos felizes. O caminho é mais importante que o fim: a felicidade vem da caminhada. Mas a viagem nos torna mais felizes se sentimos prazer em progredir, se o destino para o qual nos encaminhamos é identificado e se ele responde as mais profundas aspirações do nosso ser.

Dar sentido à vida

Palavra-chave: escolhas

Ser feliz é aprender a escolher. Escolher os lazeres, os amigos, os valores nos quais basear sua vida.

Viver bem é aprender a não responder a todas solicitações, a hieraquizar suas prioridades. O exercício da razão permite estabelecer coerência em nossa vida em função dos valores e dos fins que buscamos. Preferimos escolher tal prazer e renunciar a outro porque damos um sentido à nossa vida, isto é, damos direção e significado.

Qual é o sentido da vida? 

Palavra-chave: propósito ou direção

Não acredito que possamos falar do “sentido da vida” de modo universal, válido para todos. Em geral, a busca do sentido se traduz concretamente por um engajamento na ação e nas relações afetivas.

A construção de uma carreira profissional exige a escolha de uma atividade que nos convenha, na qual possamos desabrochar e o estabelecimento de um propósito e de objetivos a atingir.

O mesmo acontece nas relações afetivas: se decidimos construir uma família e criar filhos, organizamos nossa vida em função dessa decisão e nossa família dá sentido à nossa existência.

Outros dão sentido à sua vida ajudando o próximo, lutando para reduzir as injustiças, dedicando tempo aos desfavorecidos. Os conteúdos do “sentido” podem variar de um individuo para outro, mas todos nós constatamos que é necessário para construir a vida determinar um propósito, uma direção, dar-lhe um significado.

terça-feira, 12 de setembro de 2017

Gotas de felicidade


Fui uma das organizadoras do III International Happiness Forum, realizado em São Paulo nos dias 2 e 3 de setembro deste ano. Portanto, a felicidade será o tema das próximas postagens do Chama Acesa. Compartilho com vocês parte da síntese que fiz do livro "Sobre a Felicidade - Uma Viagem Filosófica", de Frédéric Lenoir. Confira:

SOBRE A ARTE DE ESTAR ATENTO...E DE SONHAR

Como o nível de consciência afeta a nossa felicidade?

Palavra-chave: consciência 

Quanto mais temos consciência de nossas experiências positivas, mais nosso prazer e nosso bem-estar aumentam.

A consciência nos permite “saborear” a nossa felicidade.

Como o viver no passado, presente e futuro afetam a nossa felicidade?

Palavra-chave: Aqui e agora

Nossa felicidade é alimentada pela qualidade da atenção que damos ao que fazemos.

A felicidade só se experimenta no instante presente.

Neurocientistas puderam demonstrar que as zonas do cérebro ativadas quando nos concentramos em uma única experiencia são diferentes das ativadas quando nosso espírito vagueia e rumina diversos pensamentos.

A meditação, o mindfulness ou a atenção plena nos ajudam a manter a felicidade?

Palavra-chave: atenção plena

É possível estabelecer uma ligação entre atenção/concentração e bem-estar, e ruminação/vagueação e mal-estar, identificando-se assim a ancoragem cerebral destes humores.

A meditação, mindfulness ou atenção plena, foi criada há 20 anos por Jon Kabat-Zinn, inspirada nos fundamentos budistas.

A experiencia da meditação silenciosa permite manter a atenção, tranquilizar o mental e, nesta interação entre corpo e espírito, a tranquilidade se expande ao mesmo tempo para o organismo e para as emoções.

Estudos revelaram que a meditação ativa as ondas gama do cérebro, que se tornam mais intensas e aumentam a plasticidade cerebral, ou seja, a tendencia dos neurônios estabelecerem mais conexões.

Se a prática regular da meditação pode ajudar a viver em “plena consciência”, cada experiência do cotidiano também pode ser fonte de bem-estar e trazer efeitos similares.

Se estamos no momento presente quando preparamos uma refeição, quando comemos, quando andamos, quando trabalhamos, quando ouvimos música, em vez de realizarmos estas tarefas pensando em outras coisas ou deixando nossa mente vaguear de uma preocupação a outra, cada momento do cotidiano pode se tornar fonte de felicidade.

Qual o nosso maior desafio para conquistar e manter a felicidade?

Frequentemente não vivemos no presente. Deixamos nosso pensamentos devanearem para o passado ou para o futuro.

Fazemos várias coisas ao mesmo tempo. Ruminamos diversas preocupações enquanto trabalhamos.

Superativa, a vida moderna só faz acentuar essas tendências, causando o crescimento exponencial do estresse, da fadiga crônica, da depressão, da angústia em nossa sociedade.

Ao contrário, uma melhor atenção ao que fazemos, às sensações, às percepções, ao desenrolar da ação pode mudar uma vida.

A descontração nos auxilia a diminuir o estresse?

Palavra-chave:livre associação de ideias

No entanto, da mesma forma que, para nosso espírito se equilibrar ele precisa ser concentrado e atento, ele também necessita vagar ao sabor dos humores, das inspirações, das associações de ideias.

Semelhante “descontração” é diferente de “ruminação”, que consiste geralmente em se concentrar num remorso do passado, numa angustia do futuro e como consequência, em um acréscimo de emoções negativas.

A nossa felicidade depende da concentração e da descontração?

Nosso espírito tem, portanto, necessidade tanto de se concentrar, de ser atento, quanto de relaxar e de se regenerar pelo silencio interior -fruto da meditação- mas, também pelo devaneio, pela imaginação. Afinal, é relaxando a mente que surgem soluções para nossos problemas, as mais luminosas ideias, as intuições.

Se nossa felicidade depende muito de nossa capacidade de viver no instante presente, ela depende também de nossa aptidão para nos lembrarmos dos momentos felizes de nossa vida. A vagueação do espírito no passado produz infelicidade quando ela vai buscar lembranças negativas, remorsos ou arrependimentos, mas oferece uma rara felicidade quando recordamos dos momentos felizes.

A felicidade se alimenta da consciência de ser feliz.


sexta-feira, 28 de julho de 2017

Diário de bordo da minha segunda experiência Findhorn - 2017


Fui pela segunda vez à Comunidade de Findhorn, primeira ecovila sustentável do mundo, na Escócia. Para tentar colocar em palavras o que vivi, vou me pautar pelas qualidades dos anjos que me acompanharam a cada dia, desde a minha chegada.

No primeiro dia, foi aquela emoção de voltar a um lugar muito especial, que me conecta imediatamente à minha essência. É como chegar à minha “casa interior” e ficar ali me sentindo acolhida pela natureza abundante, pelas pessoas e pelo amor em ação que vibra no ar.


E assim o primeiro anjo, no sábado, foi o da COMUNICAÇÃO.

“Uma ligação vital entre a sua experiência interior e sua expressão exterior. A disposição para compartilhar sobre seus sentimentos e pensamentos pode levar você a relacionamentos mais significativos, consigo mesmo, com os outros e com o meio ambiente”.

Esta mensagem conversa com minha inteligência mais forte que é a Linguística ou Verbal e esta é uma habilidade que utilizo com grande facilidade porque flui naturalmente, vem de dentro pra fora. 

Compartilhar o que penso, sinto e aprendo com as outras pessoas me traz uma sensação de plenitude e sinto que isso faz parte da minha missão de vida.

Neste contato com o outro, de forma significativa, consigo perceber e intuir as habilidades que cada pessoa traz e ajudá-la a descobrir que tem LUZ PRÓPRIA. Da mesma forma em que no caminho do autoconhecimento fui tomando consciência de quem verdadeiramente sou e comecei a fazer escolhas alinhadas com minha essência, percebi que este é um processo que acontece com cada um, em seu ritmo e no seu tempo. Em outras palavras, é descobrir que Deus está dentro de cada um de nós e que temos tudo que precisamos para aprender com as experiências que a VIDA, com sua sabedoria, irá nos trazer. Isso foi o que aconteceu comigo nas duas experiências que vivi em Findhorn: a descoberta da espiritualidade.

O segundo anjo, no domingo, foi o da ENTREGA

“A capacidade de aceitar o que estiver acontecendo ao invés de se preocupar com aquilo que deveria, precisaria ou poderia acontecer. Liberte-se da necessidade de controlar a vida e mergulhe na paz da aceitação”.

Neste ano, este foi o meu exercício diário pelas circunstancias difíceis que tive que enfrentar. Em alguns meses parece que vivi muitos anos, pois me deparei com muita dor frente a perdas fortes. A perda do meu companheiro com quem construí uma família muito amada e a perda de um espaço de educação que construí com pessoas que acreditavam na educação para vida e na importância da formação de um vínculo afetivo para que a verdadeira aprendizagem aconteça. 

Isso gerou muita dor e as lágrimas rolaram sem parar a partir do momento que cheguei a Findhorn, o que me ajudou a lavar minha alma. Eu estou aprendendo a fazer o exercício da entrega, da aceitação a cada dia, mas tendo sempre a certeza que “tudo que preciso” está dentro de mim. Desta forma, tento continuar a minha vida sem perder a alegria e o entusiasmo que sempre fizeram parte de mim, apesar de tudo que aconteceu. Descubro, aos poucos, como deixar a necessidade de controlar para mergulhar na paz da aceitação.

O meu terceiro anjo, na segunda-feira, foi o da EDUCAÇÃO.

“Cultive sua vontade de aprender com os enriquecedores padrões da vida. Pode ser que você não possa estabelecer todo o currículo da sua vida, porém você pode escolher que cursos fazer a qualquer momento e como aplicar seus conhecimentos”.

O amor pela Educação é algo que me acompanhou a vida toda. E eu acredito que ela acontece em qualquer lugar e etapa de vida, no meu caminho de aprendizado. E concluo que o conhecimento só é realmente assimilado, se o colocarmos em prática.

Por isso, enxergo a educação como o “amor em ação”. A educação acontece quando coloco minhas habilidades a serviço do outro, expandindo a minha LUZ, promovendo a “conexão comigo mesma” e a “conexão com o outro”. Cada vez que faço algo com amor para servir, estou em estado meditativo, pois fico totalmente conectada ao momento presente, de corpo e alma naquilo que estou fazendo. E isso para mim é FELICIDADE. 

Portanto, quando estou presente e inteira naquilo que faço, não importa o que esteja fazendo, fico naturalmente feliz e esta felicidade irradia à minha volta atingindo com uma vibração positiva todos que me rodeiam. Para mim, isso é educar, pois toda situação que vivemos envolve o aprender e o ensinar.

O meu quarto anjo, na terça-feira, foi o da HARMONIA.

“Ouça o ritmo mais elevado de todos os elementos e traga-os para um concerto em parceria com a natureza essencial. Conduza sua vida de acordo com sua melodia.”

Ouvir, ver e sentir os ritmos dos elementos da natureza: a água do rio Findhorn e do Mar do Norte, o calor do sol que, excepcionalmente, brilhou o tempo todo, o ar limpo e fresco de Clunny e a terra das Highlands_ terras altas de montanhas poderosas foi um bálsamo para a minha alma e a de todos nós que estávamos lá. O respeito, a beleza e a energia que emanavam daquela natureza única calaram fundo no meu coração e penetraram no meu ser revigorando e limpando o meu campo de energia. O momento foi de quietude, respeito, encantamento e muita gratidão. 

Participar das Danças Circulares foi como entrar no ritmo mais elevado de integração, fluidez e harmonia com as pessoas, com o movimento, com a música e com a vida. Foi algo inesquecível que também ficou impregnado em mim. Realmente gostaria de conduzir a minha vida como a variação daquelas melodias de tantos países que me mostraram a importância e a beleza da diversidade. 

O quinto anjo, da quarta-feira, foi o da FLEXIBILIDADE.

“A habilidade de se mover adiante sem perder a visão do objetivo. Deixe de lado o estreitamento mental, ficando aberto ao fluxo e mantendo-se informado quanto às novidades”.

Estar aberta ao fluxo de energia que fluiu o tempo todo e aprender novas formas de trabalhar o autoconhecimento de forma individual e grupal desenvolveu muito a minha flexibilidade. Foi muito gratificante criar laços de confiança, experimentar e compartilhar este aprendizado com um grupo de pessoas, muitas desconhecidas até aquele momento. 

A escolha de viver a experiência de trabalhar na cozinha, no jardim, de fazer a sintonização, expressando o que realmente sentia no inicio e no final do trabalho, foi um aprendizado incrível para mim. Observar e aprender com o fluxo de energia e alegria do amor em ação no trabalho, foi algo profundamente transformador.

O sexto anjo, da quinta-feira, foi o da ABERTURA.

“Deixe de lado os resultados predeterminados e as reações defensivas. Movimente-se com receptividade e prontidão para a mudança”.

Sabe aquela pedra que, quando jogada em um lago, reverbera, expande e promove o movimento em circulo como se fosse uma mandala? 

Para mim, ela representa a abertura. Quando eu me movimento sem medo fazendo aquilo que o meu coração pede, que a minha intuição sugere, eu me sinto neste movimento que se expande e que reverbera amor em todas as direções e a sensação é de plenitude. E, novamente, o sentimento de gratidão toma conta da minha alma.

O sétimo anjo, da sexta-feira, foi o da FRATERNIDADE.

“Veja a humanidade como sua família maior e estenda a bondade a todos que encontrar”.

Não teria melhor forma de fechar esta semana de experiência e aprendizado! 

Ninguém é melhor do que ninguém. 

Estou em meu caminho de aprendizado e você no seu. Não sou melhor, nem pior. Somos irmãos nesta caminhada na vida. Cada um de nós colocando suas habilidades em ação, errando, acertando, nos ajudando mutuamente e aprendendo a exercitar a bondade.

Por isso, o conceito de família que é de agregar, compartilhar e colaborar. 

E assim vou caminhando em meu processo de evolução com as experiências que a vida, com sabedoria, me traz. Há momentos em que algumas experiências potencializam minhas habilidades e me tornam mais forte, mais segura. Há também momentos em que algumas experiências me trazem dor, necessidade de desapego, de transformação e mudança.

A presença de Deus na natureza, minha mestra maior, me ensina a viver esses ciclos deixando pra trás aquilo que já cumpriu sua missão na minha vida e que, transformando, vai potencializar e fazer germinar o novo. E tudo flui naturalmente, sem esforço algum. Este é o movimento da vida em tudo que existe, inclusive em mim.

Sintetizando o aprendizado desta semana: 

- Descobri a espiritualidade com o exercício da entrega;

- A expressar verdadeiramente o que penso e sinto com a comunicação

- A aprender a caminhar pela vida, com leveza, com a harmonia;

- A fazer escolhas alinhadas com quem verdadeiramente sou, com a flexibilidade;

- A buscar expansão e abundância com a abertura

- E aprender a servir o outro, com bondade, com a fraternidade.


Que assim seja! 

Namastê!

Jamile

terça-feira, 6 de junho de 2017

4 anos de Chama Acesa


Há 4 anos, ganhei o livro Anticâncer – Prevenir e Vencer Usando as Defesas Naturais do Dr. David Servan-Schreiber e, como sempre faço com quase tudo que leio, elaborei uma síntese. Só que esta síntese me trouxe a oportunidade de “passar a limpo” a minha experiência com o câncer de mama de 2000 a 2009.

Entender o motivo de a doença aparecer, expressar tudo o que vivemos e sentimos faz parte da nossa cura e até da prevenção para que a doença não volte.

Aquele exercício de expressar o que li e o que vivi me fez entender que o câncer para mim foi um sinal que precisou aparecer várias vezes até eu enxergar que eu “precisava” estar inteira em tudo que fazia e em todos os lugares que vivia.

Outro dia li em um texto que a dor é um caminho de evolução e para mim realmente foi. Aprender a lidar com as emoções é uma condição essencial no processo da cura. Na maioria das vezes, nem identificamos direito o que sentimos com medo de olhar para o que acontece dentro de nós. A doença é, portanto, um sinal de alerta para você olhar pra dentro.

Hoje concluo que foi um processo de um profundo encontro comigo mesma, com minha alma, soltando várias amarras que me prendiam e me distanciavam de quem eu verdadeiramente era.

E foi vivenciando tudo isso que nasceu a ideia de criar o Projeto Chama Acesa e beneficiar pessoas que já passaram por esta experiência, as que estão vivenciando neste momento e as que querem se prevenir. E hoje, com a Medicina Integrativa já sabemos que, para tratar a doença, temos que olhar o ser humano integral: corpo, mente, coração e espírito.

Por que Chama Acesa? Porque manter acesa a vontade de viver é fundamental para nossa cura. 

O Projeto Chama Acesa se apoiou em um tripé: corpo, alimentação e estado de espírito, que é o que define o nosso estilo de vida. E o câncer hoje se propagou e se tornou uma doença crônica pelo estilo de vida que adotamos.

Mas o momento é de GRATIDÃO! Gratidão por ajudarmos pessoas de todo o Brasil que, como eu, vivenciaram ou estão vivenciando a experiência de um câncer com todas as dores e conquistas que promove.

Gratidão à minha médica Dra. Patricia Valentini de Melo, adepta da Medicina Integrativa, por ter me dado a ideia de montar um blog para divulgar, afirmando que poderia ajudar muitas pessoas. 

Gratidão pelos textos de Patricia Gebrim, que conversam e alimentam o nosso estado de espírito, que é o grande sinalizador quando algo não vai bem.

Gratidão a Patricia Zwipp Navarro, pessoa responsável por tornar este sonho realidade e por sintetizar e colocar imagens que tão bem representam as mensagens e informações que são postadas. 

Gratidão a todos que nos seguem, que acreditam e compartilham a proposta do Chama Acesa.

Vamos celebrar juntos estes 4 anos em que construímos uma rede que promove a expansão da consciência em relação à saúde física, mental, emocional e espiritual, que determinam o nosso aprendizado e evolução na vida.

Que esta CHAMA ACESA se propague cada vez mais!

quinta-feira, 1 de junho de 2017

Cientistas apontam que o coração pensa e irradia


Cientistas apontam que o coração pensa e irradia. Confira texto da Revista Pazes

“O coração é também o primeiro órgão formado no útero. O resto vem depois”. Recentemente, neurofisiologistas ficaram surpresos ao descobrirem que o coração é mais um órgão de inteligência, do que (meramente) a estação principal de bombeamento do corpo.

Mais da metade do Coração é na verdade composto de neurônios da mesma natureza daqueles que compõem o sistema cerebral. Joseph Chilton Pearce-, autor de A biologia da Transcendência, chama a isto de ”o maior aparato biológico e a sede da nossa maior inteligência”.

O coração também é a fonte do corpo de maior força no campo eletromagnético. Cada célula do coração é única e na qual não apenas pulsa em sintonia com todas as outras células do coração, mas também produz um sinal eletromagnético que se irradia para além da célula.

Um EEG que mede as ondas cerebrais mostra que os sinais eletromagnéticos do coração são muito mais fortes do que as ondas cerebrais, de que uma leitura do espectro de freqüência do coração podem ser tomadas a partir de três metros de distância do corpo … sem colocar eletrodos sobre ele!

A freqüência eletromagnética do Coração produz arcos para fora do coração e volta na forma de um campo saliente e arredondado, como anéis de energia. O eixo desse anel do coração se estende desde o assoalho pélvico para o topo do crânio, e todo o campo é holográfico, o que significa que as informações sobre ele podem ser lidas a partir de cada ponto deste campo.

O anel eletromagnético do Coração não é a única fonte que emite este tipo de vibração. Cada átomo emite energia nesta mesma frequência A Terra está também no centro de um anel, assim é o sistema solar e até mesmo nossa galáxia … e todos são holográficas.

Os cientistas acreditam que há uma boa possibilidade de que haja apenas um anel universal abrangendo um número infinito e interagindo dentro do mesmo espectro. Como os campos eletromagnéticos são anéis holográficos, é mais do que provável que a soma total do nosso Universo esteja presente dentro do espectro de freqüência de um único anel.

Isto significa que cada um de nós está ligado a todo o Universo e como tal, podemos acessar todas as informações dentro dele a qualquer momento. Quando ficamos quietos para acessar o que temos em nossos corações, nós estamos literalmente conectados à fonte ilimitada de Sabedoria do Universo, de uma forma que percebemos como “milagres” entrando em nossas vidas.

Quando desconectamos e nos desligamos da sabedoria inata de amor do Coração, baseado nos pensamentos, o intelecto refletido no ego assume o controle e opera independentemente do Coração, e nós voltamos para uma mentalidade de sobrevivência baseada no medo, ganância, poder e controle.

Desta forma, passamos a acreditar que estamos separados, a nossa percepção de vida muda para uma limitação e escassez, e temos que lutar para sobreviver. Este órgão incrível, que muitas vezes ignoramos, negligenciamos e construímos muros ao redor, é onde podemos encontrar a nossa força, nossa fé, nossa coragem e nossa compaixão, permitindo que a nossa maior inteligência emocional guie nossas vidas.

Devemos agora mudar as engrenagens para fora do estado baseado no medo mental que temos sido ensinados a acreditar, e nos movermos para viver centrados no coração. Para que esta transformação ocorra, é preciso aprender a meditar, “entrar em seu coração” e acessar a sabedoria interior do Universo.

É a única maneira, é O Caminho.A medida que cada um de nós começa esta revolução tranquila de viver do Coração, vamos começar a ver os reflexos em nossas vidas e em nosso mundo.

Esta é a forma como cada um de nós vai criar uma mudança no mundo, criar paz, criar harmonia e equilíbrio, e desta forma, vamos todos criar o Paradigma do Novo Mundo do Céu na Terra.”

Por Rebecca Cherry

quinta-feira, 25 de maio de 2017

Dia Mundial sem Tabaco



O Dia Mundial Sem Tabaco é celebrado na próxima quarta-feira (31 de maio). Por isso, vamos falar sobre os perigos do tabagismo (incluindo aumento do risco de câncer), dicas para dar adeus ao vício e benefícios ligados a parar de fumar. Todos os dados são do site do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (INCA):

Problemas
A epidemia global do tabaco mata quase 6 milhões de pessoas por ano, das quais mais de 600 mil são não fumantes, vítimas do fumo passivo. Sem alterações de cenário, estão previstas mais de 8 milhões de mortes por ano a partir de 2030. Mais de 80% dessas mortes evitáveis atingirão pessoas que vivem em países de baixa e média renda.

Estatísticas revelam que os fumantes, comparados aos não fumantes, apresentam um risco 10 vezes maior de adoecer de câncer de pulmão; 5 vezes maior de sofrer infarto; 5 vezes maior de sofrer de bronquite crônica e enfisema pulmonar; 2 vezes maior de sofrer derrame cerebral.

Dicas para parar de fumar

O mais importante é escolher uma data para ser o seu primeiro dia sem cigarro. Este dia não precisa ser um dia de sofrimento. Faça dele uma ocasião especial e procure programar algo que goste de fazer para se distrair e relaxar.

Você pode escolher duas formas para parar de fumar: A Parada Imediata Esta deve ser sempre a primeira opção. Você deixa de fumar de uma só vez, cessando totalmente de uma hora para outra. A Parada Gradual Você pode utilizar este método de duas formas: 1ª) Reduzindo o número de cigarros. Para isso, é só contar o número de cigarros fumados por dia e passar a fumar um número menor a cada dia. 2ª) Adiando a hora em que começa a fumar o primeiro cigarro do dia. Você vai adiando o primeiro cigarro por um número de horas pré-determinado a cada dia até chegar o dia em que você não fumará nenhum cigarro. Se você escolher a parada gradual, não deverá gastar mais que duas semanas neste processo.

Lembre-se também de que fumar cigarros de baixos teores não é uma boa alternativa. Eles fazem tanto mal à saúde quanto os outros cigarros. Cuidado com os métodos milagrosos para deixar de fumar. Se tiver dúvidas, procure orientação médica. Somente um médico poderá avaliar a utilização de outros métodos, como, por exemplo, adesivos de nicotina.

Se sentir muita vontade de fumar - Para ajudar, você poderá chupar gelo, escovar os dentes a toda hora, beber água gelada ou comer uma fruta. Mantenha as mãos ocupadas com um elástico, pedaço de papel, rabisque alguma coisa ou manuseie objetos pequenos. Não fique parado - converse com um amigo, faça algo diferente, distraia sua atenção. Saiba que a vontade de fumar não dura mais que alguns minutos.

Mudanças na rotina

Pense no que seria possível fazer para mudar sua rotina. Buscar atividades diferentes pode ajudar quando se está parando de fumar. Para quebrar as associações que existem entre fumar e sua rotina, é necessário planejar atividades para “colocar no lugar do cigarro”. Você deve manter seus prazeres e lazeres - sem cigarro. Nesse período inicial, contudo, é melhor evitar certas situações até que você se sinta fortalecido para lidar com elas. Portanto, evite lugares com muitos fumantes!

Procure iniciar caminhadas, de preferência em lugares agradáveis. Se não gosta de caminhar, procure algum exercício ou esporte que lhe agrade. Preencha seu tempo com algo que você realmente goste de fazer. Dance, pratique jardinagem, cozinhe pratos diferentes, vá ao cinema, ao teatro, aos museus, ouça música, namore, leia, bata papo com os amigos etc. O importante é movimentar-se, cuidando do corpo e da mente.

Fim do vício - Benefícios

Parar de fumar sempre vale a pena em qualquer momento da vida, mesmo que o fumante já esteja com alguma doença causada pelo cigarro, tais como câncer, enfisema ou derrame. A qualidade de vida melhora muito ao parar de fumar. Veja o que acontece se você parar de fumar agora: 

Após 20 minutos, a pressão sanguínea e a pulsação voltam ao normal.
Após 2 horas, não há mais nicotina circulando no sangue.
Após 8 horas, o nível de oxigênio no sangue se normaliza.
Após 12 a 24 horas, os pulmões já funcionam melhor.
Após 2 dias, o olfato já percebe melhor os cheiros e o paladar já degusta melhor a comida.
Após 3 semanas, a respiração se torna mais fácil e a circulação melhora.
Após 1 ano, o risco de morte por infarto do miocárdio é reduzido à metade.
Após 10 anos, o risco de sofrer infarto será igual ao das pessoas que nunca fumaram.

Quanto mais cedo você parar de fumar menor o risco de adoecer.

quarta-feira, 17 de maio de 2017

Autoconhecimento



Texto sobre autoconhecimento, assinado pela psicóloga Patricia Gebrim:

O caminho do autoconhecimento nos leva à libertação da nossa essência, busca uma vida liberta das amarras do ego. 

Entenda que esse caminho não é linear. Você pode passar muito tempo investindo em si mesmo, buscando crescer de todas as formas, e sentir que nada parece estar mudando ao seu redor.

Isso porque a transformação se dá primeiro nas sagradas cavernas do seu ser. 

Não desista!

Nas profundezas do seu eu existe essa câmara sagrada, uma caverna cravejada dos mais lindos cristais.

A cada passo seu, cada vez que traz luz para uma situação, que amplia sua compreensão do mundo e abre seu coração, esses cristais vão recebendo uma certa quantidade de energia e ampliando sua pulsação.

Assim vamos seguindo pela vida, elevando nossa vibração, investindo nossa energia na beleza, nas virtudes, nos valores mais elevados.

Pode parecer, externamente, que não saímos do lugar. 

Mas, acredite, existe algo maravilhoso acontecendo dentro de você.

Até que um dia qualquer, ao atingir o nível vibratório suficiente, tudo em sua vida dá um salto. Um salto quântico!

É como se você acordasse em um novo mundo. 

Nada será o mesmo. 

Para onde quer que olhe, você verá a luz das cores que lhe habitam.

Rapidamente o mundo se reorganizará ao seu redor, constelando em sua vida pessoas e situações que reflitam a beleza dos cristais da sua caverna.

É tão lindo esse momento... Tão lindo quanto ver a borboleta sair do casulo e dar seu primeiro voo ao entardecer.

quinta-feira, 4 de maio de 2017

Ciclos da vida e estações do ano


Cada ciclo traz seus desafios específicos, mudanças internas e externas e aprendizados. Como a natureza, trazemos dentro de nós a capacidade de nos transformar de semente a árvore plena. Confiram a síntese de um texto antigo que li na revista Bons Fluidos:

A primavera é fase na qual nos encorpamos, crescemos e amadurecemos fisicamente até por volta dos 21 anos. Nesta fase, a criança necessita de muitos cuidados para seu desenvolvimento físico e seu crescimento. A individualidade de natureza espiritual vem do Cosmo e gradativamente, a partir da concepção vai se encarnando no corpo biológico, atingindo aos 21 anos sua plena encarnação, após ter amadurecido os sistemas neurosensorial, rítmico e metabólico-locomotor. O desenvolvimento do corpo biológico se dá no sentido ascendente a partir da fecundação, multiplicação celular, até a maturação dos órgãos.

Para os chineses, a primavera é a estação do vento que poliniza as flores. Os orientais se referem ao vento externo e também ao interno, responsável pela circulação da energia vital que corre pelo corpo. É, portanto, uma época de expansão e força. No entanto, pode gerar desequilíbrios e crises. A primavera está também associada ao verde, ao elemento madeira e ao fígado. Dentro do sistema chinês a emoção ligada ao fígado é a raiva. E, para extravasá-la de forma pacifica, sugere-se a meditação e o relaxamento.

Do broto tenro e caule firme, nascemos no mundo com um formidável impulso de viver. Para romper a casca da semente, para atravessar a grossa camada de terra, é preciso energia sem limites. O I Chin, ,livro milenar chinês cha essa fase de irromper e é com esse vigor que a criança se coloca no mundo. Mas, como o sol e água moldam a planta, a realidade que a circunda também irá influenciar seu caráter. É tempo de formação do controle dos impulsos da aprendizagem por meio de acertos e erros, do poder do não.Tambem é a época de encantamentos com a vida, da alegria sem causa aparente, da leveza e da brincadeira, do desabrochamento de potencialidades e talentos.E, assim o ser se tornará flor aberta, pronta a ser polinizada.

Verão, quando as plantas se expandem e atingem ao máximo sua vitalidade e tamanho , corresponderia à fase expansiva, dos 21 aos 42 anos, aproximadamente. É denominada fase do desenvolvimento psíquico, em que a alma desabrocha, abre-se para o mundo, faz trocas com o ambiente externo para no final abrir-se ao sol.

Associado ao elemento fogo e ao coração, o verão é a estação favorável para exteriorizar sentimentos e investir em atividades e encontros que trazem otimismo e leveza. Na medicina chinesa a estação é dividida em alto verão mais associado ao coração, ao sol e ao elemento fogo e o fim do verão, com seu fecho chuvoso, as chamadas águas de março, é um período ligado ao pâncreas e ao elemento terra, mais estabilizador. A emoção correspondente a esse período de transição para o outono é a preocupação. Portanto, evite pensar demais.

No outono,quando as cores se modificam, a natureza se torna particularmente colorida e os frutos amadurecem seria aquela fase em que observamos um leve declínio das forças, dos 42 aos 63 anos. Entramos então na terceira fase, a da frutificação, que deve vir do lado cósmico, espiritual; por isso é chamada de fase do desenvolvimento espiritual da vida. É muito individual o que ocorre com cada um, pois há muitas formas de buscar a espiritualidade e encontrar o guia, o anjo ou o Eu Superior.

Para a medicina chinesa o outono é um tempo fluido e cheio de paz. Está associado aos rins e ao elemento água. O grande inimigo pode ser a emoção que predomina: o medo. Exercícios respiratórios são ótimos para nos livrar dos temores.

Em seguida, estaríamos no inverno quando a maior parte das plantas perde a força, as sementes caem na terra para mais tarde germinar; permanece o “esqueleto” das árvores ou sua essência, na etapa após os 63 anos. Aí a essência do ser humano aparece, pois à medida que o desgaste biológico ocorre, a consciência tem a possibilidade de se ampliar. Assim, entra-se na fase da sabedoria. 

O inverno é um momento de reflexão. O órgão associado ao inverno é o pulmão e as emoções, a tristeza, a melancolia, a depressão. É realmente uma fase de interiorização e de recolhimento. São excelentes os exercícios em que as pernas se movimentam, pois trazem energia para combater a tristeza e dão força na base. O elemento do período é o metal, associado à inteligência e capacidade mental. O inverno é, portanto, um período para ler, refletir e planejar. É também um momento de poupar energia.

quinta-feira, 20 de abril de 2017

“A base de um cérebro saudável é a bondade, e pode-se treinar isso”


Compartilho com vocês uma entrevista com Richard Davidson, PhD em neuropsicologia e pesquisador na área de neurociência afetiva, que diz que "A base de um cérebro saudável é a bondade, e pode-se treinar isso”. O texto foi publicado no site do Tibet House Brasil e é uma tradução do site do La Vanguardia:

Richard Davidson, PhD em neuropsicologia e pesquisador na área de neurociência afetiva

Nasci em Nova Iorque e moro em Madison, Wisconsin (EUA), onde sou professor de psicologia e psiquiatria na universidade. A política deve basear-se naquilo que nos une. Só assim poderemos reduzir o sofrimento no mundo. Acredito na gentileza, na ternura e na bondade, mas temos que nos treinar nisso.

Eu estava investigando os mecanismos cerebrais ligados à depressão e à ansiedade.

…E acabou fundando o Centro de Investigação de Mentes Saudáveis.

Quando eu estava no meu segundo ano na Universidade de Harvard, a meditação cruzou o meu caminho e fui para a Índia investigar como treinar a minha mente. Obviamente, meus professores disseram que eu estava ficando louco, mas aquela viagem marcou meu futuro.

…E assim que começam as grandes histórias.

Descobri que uma mente calma pode produzir bem-estar em qualquer tipo de situação. E quando me dediquei a investigar, por meio da neurociência, quais são as bases para as emoções, fiquei surpreso de ver como as estruturas do cérebro podem mudar em tão somente duas horas.

Em duas horas!

Hoje podemos medir com precisão. Levamos meditadores ao laboratório; e antes e depois da meditação, tiramos uma amostra de sangue deles para analisar a expressão dos genes.

E a expressão dos genes muda?

Sim. E vemos como as zonas com inflamação ou com tendência à inflamação tinham uma abrupta redução disso. Foram descobertas muito úteis para tratar a depressão. Contudo, em 1992, conheci o Dalai Lama e minha vida mudou.

Um homem muito encorajador.

“Admiro seu trabalho – ele me disse -, mas acho que você está muito centrado no estresse, na ansiedade e na depressão. Nunca pensou em focar suas pesquisas neurocientíficas na gentileza, na ternura e na compaixão?”.

Um enfoque sutil e radicalmente distinto.

Fiz a promessa ao Dalai Lama de que faria todo o possível para que a gentileza, a ternura e a compaixão estivessem no centro da pesquisa. Palavras jamais citadas em um estudo científico.

O que você descobriu?

Que há uma diferença substancial entre empatia e compaixão. A empatia é a capacidade de sentir o que sentem os demais. A compaixão é um estado superior. É ter o compromisso e as ferramentas para aliviar o sofrimento.

E o que isso tem a ver com o cérebro?

Os circuitos neurológicos que levam à empatia ou à compaixão são diferentes.

E a ternura?

Forma uma parte do circuito da compaixão. Umas das coisas mais importantes que descobri sobre a gentileza e a ternura é que se pode treiná-las em qualquer idade. Os estudos nos dizem que estimular a ternura em crianças e adolescentes, melhora os resultados acadêmicos, o bem-estar emocional e a saúde deles.

E como se treina isso?

Primeiro, levando a mente deles até uma pessoa próxima, que eles amam. Depois, pedimos que revivam um momento em que essa pessoa estava sofrendo e que cultivem o desejo de livrar essa pessoa do sofrimento. Logo, ampliamos o foco para pessoas não tão importantes e, por fim, para aquelas que os irritam. Estes exercícios reduzem substancialmente o bullying nas escolas.

Da meditação à ação há uma distância.

Umas das coisas mais interessantes que tenho visto nos circuitos neurais da compaixão é que a área motora do cérebro é ativada: a compaixão te capacita para agir, para aliviar o sofrimento.

Agora você pretende implementar no mundo o programa Healthy Minds (mentes saudáveis).

Esse foi outro desafio que o Dalai Lama me deu, e temos elaborado uma plataforma mundial para disseminá-lo. O programa tem quatro pilares: a atenção; o cuidado e a conexão com os outros; o contentamento de ser uma pessoa saudável (fechar-se nos próprios sentimentos e pensamentos é uma das causas da depressão)…

…É preciso estar aberto e exposto.

Sim. E, por último, ter um propósito na vida. Que é algo que está intrinsecamente relacionado ao bem-estar. Tenho visto que a base para um cérebro saudável é a bondade. E treinamos a bondade em um ambiente científico, algo que nunca tinha sido feito antes.

Como podemos aplicar esse treinamento em nível global?

Por meio de vários setores: educação, saúde, governo, empresas internacionais…

Por meio desses que têm potencializado este mundo de opressão em que vivemos?

Tem razão. Por isso, sou membro do conselho do Foro Econômico Mundial de Davos. Para convencer os líderes de que é preciso levar às pessoas o que a ciência sabe sobre o bem-estar.

E como convencê-los?

Por meio de provas científicas. Tenho mostrado a eles, por exemplo, o resultado de uma pesquisa que temos realizado em diversas culturas diferentes: se interagirmos com um bebê de seis meses usando fantoches, sendo que um deles se comporta de forma egoísta e o outro de forma amável e generosa, 99% dos bebês prefere o boneco que coopera.

Cooperação e amabilidade são inatas.

Sim, mas são frágeis. Se não são cultivadas, se perdem. Por isso, eu, que viajo muitíssimo (o que é uma fonte de estresse), aproveito os aeroportos para enviar mentalmente bons desejos a todos com quem cruzo no caminho, e isso muda a qualidade da experiência. O cérebro do outro percebe isso.

Em apensa um segundo, seguem o seu exemplo.

A vida é só uma sequência de momentos. Se encadearmos essas sequências, a vida muda.

Hoje, mindfulness (atenção plena) tornou-se um negócio.

Cultivar a gentileza é muito mais efetivo do que se centrar em si mesmo. São circuitos cerebrais distintos. A meditação em si não interessa para mim. O que me importa é como acessar os circuitos neurais para mudar o seu dia-a-dia, e sabemos como fazer isso.

Ciência e Gentileza

A pesquisa de Richard Davidson está centrada nas bases neuronais da emoção e nos métodos para promover, por meio da ciência, o florescimento humano, incluindo a meditação e as práticas contemplativas. Ele fundou e preside o Centro de Investigação de Mentes Saudáveis na Universidade de Wisconsin-Madison, onde são realizadas pesquisas interdisciplinares com rigor científico sobre as qualidades positivas da mente, como a gentileza e a compaixão. Richard Davidson já acumula prêmios importantes e é considerado uma das cem pessoas mais influentes do mundo, segundo a revista Time. É autor de uma quantidade imensa de pesquisas e tem vários livros publicados. Ele conduziu um seminário para estudos contemplativos em Barcelona.

*Traduzido de entrevista publicada no site do La Vanguardia 

quarta-feira, 22 de março de 2017

Importância da terapia no diagnóstico de câncer, tratamento e reinserção social



O tema desta semana é a importância do acompanhamento psicológico no diagnóstico de câncer, tratamento e reinserção social. Confira detalhes no texto da psicóloga Flávia Sayegh, da Abrale (Associação Brasileira de Linfoma e Leucemia)

Apesar de todo o conhecimento e informações, o câncer ainda é repleto de estigmas.

O diagnóstico oncológico e a realização de procedimentos invasivos durante o tratamento podem desencadear um desequilíbrio emocional tanto no paciente quanto em sua família, trazendo sentimentos como medo, ansiedade e revolta.

As mudanças na vida das pessoas afetadas pela doença são significativas, o que evidencia a importância do apoio psicológico frente às dificuldades que precisam ser atendidas.

A psico-oncologia, uma especialidade dentro da Psicologia da Saúde, representa a área de interface entre a Psicologia e a Oncologia e atua justamente nas necessidades destes pacientes. São diversos os momentos em que este profissional pode ajudar:

· Suporte emocional diante do diagnóstico:

Esta é uma fase marcada por angústia e ansiedade, afinal, após um período de expectativa e exames considerados complicados, receber o diagnóstico não é nada fácil.

No momento inicial do tratamento tudo é novo e fica muito difícil assimilar as informações de uma só vez.

O acompanhamento psicológico pode ser muito importante para auxiliar o paciente e familiares a se ajustarem a esta nova realidade. Aos poucos, todos poderão se sentir mais fortalecidos para passar por esta situação da melhor maneira possível.

· Suporte emocional durante o tratamento:

O tratamento do câncer pode ser muito desgastante, uma vez que envolve internações prolongadas, idas ao hospital, visitas ao médico e mudanças físicas. Em alguns casos os efeitos colaterais do tratamento também causam desconforto e, aliado a tudo isso, ainda é necessário lidar com as demandas da vida cotidiana ao mesmo tempo.

Em maior ou menor grau, o paciente pode apresentar dificuldades de lidar com estas situações. O trabalho da Psico-oncologia pode facilitar o manejo dos tratamentos médicos propostos, promovendo uma melhor forma de enfrentamento e qualidade de vida durante este período.

· Suporte emocional no término do tratamento e reinserção social:

Na maioria das vezes as pessoas interrompem os estudos e/ou o trabalho enquanto estão realizando o tratamento. Após a alta, normalmente estão aptos para voltar à rotina e este é um momento muito delicado, cercado de expectativas e ansiedade.

Em alguns casos os pacientes podem apresentar algum tipo de sequela causada pela doença e precisam aprender a lidar com estas limitações. Algumas pessoas, por exemplo, ainda não conseguem voltar para o mesmo local em que estudavam/trabalhavam e precisam enfrentar novas maneiras de buscar a inserção no mercado de trabalho.

Situações como estas fazem com que o apoio psicológico neste momento seja tão importante quanto o realizado durante o tratamento. O profissional ajudará o paciente a lidar com as situações do dia a dia, e também com a ansiedade presente nas consultas para acompanhamento e exames de controle – afinal, mesmo em alta, é muito comum ter o medo de a doença voltar.

O apoio psicológico também deve acontecer frente à impossibilidade de cura e a convivência com a doença crônica, que muitas vezes requer adaptabilidade a uma nova realidade.

Por Flávia Sayegh - Psicóloga da ABRALE.

quinta-feira, 9 de março de 2017

Fatores de risco - câncer de mama



O câncer de mama é o tipo mais comum entre as mulheres no mundo e no Brasil, depois do de pele não melanoma, respondendo por cerca de 28% dos casos novos a cada ano. Confira abaixo os fatores de risco, listados pelo Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes da Silva (Inca). 

O câncer de mama não tem uma causa única. Diversos fatores estão relacionados ao aumento do risco de desenvolver a doença, tais como: idade, fatores endócrinos/história reprodutiva, fatores comportamentais/ambientais e fatores genéticos/hereditários.

A idade, assim como em vários outros tipos de câncer, é um dos principais fatores que aumentam o risco de se desenvolver câncer de mama. O acúmulo de exposições ao longo da vida e as próprias alterações biológicas com o envelhecimento aumentam o risco. Mulheres mais velhas, sobretudo a partir dos 50 anos, são mais propensas a desenvolver a doença.

Fatores endócrinos ou relativos à história reprodutiva - Referem-se ao estímulo do hormônio estrogênio produzido pelo próprio organismo ou consumido por meio do uso continuado de substâncias com esse hormônio. Esses fatores incluem: história de menarca precoce (idade da primeira menstruação menor que 12 anos); menopausa tardia (após os 55 anos); primeira gravidez após os 30 anos; nuliparidade (não ter tido filhos); e uso de contraceptivos orais e de terapia de reposição hormonal pós-menopausa, especialmente se por tempo prolongado.O uso de contraceptivos orais também é considerado um fator de risco pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (Iarc) da Organização Mundial da Saúde (OMS), embora muitos estudos sobre o tema tenham resultados controversos

Fatores relacionados a comportamentos ou ao ambiente - Incluem ingestão de bebida alcoólica, sobrepeso e obesidade após a menopausa e exposição à radiação ionizante (tipo de radiação presente na radioterapia e em exames de imagem como raios X, mamografia e tomografia computadorizada). O tabagismo é um fator que vem sendo estudado ao longo dos anos, com resultados contraditórios quanto ao aumento do risco de câncer de mama. Atualmente há alguma evidência de que ele aumenta também o risco desse tipo de câncer.

O risco devido à radiação ionizante é proporcional à dose e à frequência. Doses altas ou moderadas de radiação ionizante (como as que ocorrem nas mulheres expostas a tratamento de radioterapia no tórax em idade jovem) ou mesmo doses baixas e frequentes (como as que ocorrem em mulheres expostas a dezenas de exames de mamografia) aumentam o risco de desenvolvimento do câncer de mama.

Fatores genéticos/hereditários - Estão relacionados à presença de mutações em determinados genes transmitidos na família, especialmente BRCA1 e BRCA2. Mulheres com histórico de casos de câncer de mama em familiares consanguíneos, sobretudo em idade jovem; de câncer de ovário ou de câncer de mama em homem, podem ter predisposição genética e são consideradas de risco elevado para a doença.

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

O que fazer quando a sombra acontece?



O tema desta semana é a importância de "aceitar a si mesmo", incluindo frustrações e sentimentos sombrios. Confira o texto reflexivo da psicóloga Patricia Gebrim, publicado no site Vya Estelar:

A vida é a arte de recomeçar. Ou aprendemos, ou teimosamente sofremos, aprisionados pela nossa falta de flexibilidade, enrijecidos por nossa falta de sabedoria.

Ouçam essa verdade. Muitas vezes as coisas não são como queremos. Mais vezes do que gostaríamos.

Planos não acontecem como imaginávamos, pessoas não agem como desejaríamos, pneus furam, voos são perdidos, aplicações financeiras não rendem o prometido, alguém vê a vaga no estacionamento antes de nós, a pessoa que amamos ama outro alguém, adoecemos no dia de nossa tão desejada viagem, e por aí vai. A vida é feita de tudo isso também. De frustrações, de dores. Às vezes as coisas fluem como planejamos, mas nem sempre, e é nessa hora frustrante, em que tudo parece dar errado, que se esconde uma incrível oportunidade. A oportunidade de crescer, de virar gente grande, a oportunidade de dar um passo adiante e deixarmos de agir como crianças mimadas que esperam que tudo seja como desejamos, como planejamos em nosso mundo de fantasias.

Não, não é fácil, eu sei. Não é fácil lidar com a enorme frustração que se abate sobre nós nesses momentos. Seja compassivo e flexível. Seja gentil consigo mesmo. Não exija perfeição de si mesmo em um momento assim, afinal somos todos humanos. Observe os sentimentos que afloram, como uma nascente que brota de um mar revolto e escuro, das suas entranhas, das suas sombras, do buraco negro que mora dentro de você. Talvez você se sinta perseguido ou atacado pela vida. Talvez seja tomado por uma profunda tristeza, ou sinta uma raiva ancestral. Talvez sinta um ódio profundo por si mesmo. Tudo bem. Observe tudo isso, observe esses sentimentos sombrios que também fazem parte de seu ser. Permita que eles fluam. Sinta-os em cada célula de seu corpo. Eles são uma parte sua, clamando por transformação. Acolha-os, aceite-os. Traga-os para a luz de sua consciência. Sinta, o que quer que estiver sentindo. Permita-se ser tudo o que é. Sinta-se vítima, o pior dos piores, sinta a tristeza, a raiva, o ódio... O que for. Tranque-se em casa. Chore por uma semana. Coma doces até ficar com dor de barriga (se puder, pare um pouco antes), evite as pessoas, blasfeme.

Sinta a presença da sua sombra, até que ela esteja bem perto de você, tão perto a ponto de você poder colocá-la em seu colo, naquele espaço sagrado, perto de seu coração. Então a abrace, a envolva em seu amor, sua sabedoria, sua luz. Sinta compaixão por aquela parte sua, tão assustada e sombria. Respire fundo e aceite.

Aceite o que quer que esteja lhe acontecendo. Aceite a si mesmo. Aceite sua sombra, sua feiura, seu medo, sua dor.

Quando você aceita, você dá um passo. Você para de gastar sua energia julgando sua experiência e passa a criar o momento seguinte da sua vida, e isso é a coisa mais linda e mágica que você pode fazer por si mesmo.

Você caminha na direção do novo, do recomeço. Na direção da cura.

Você cura a si mesmo.

E no final você compreende que foi para isso que aquela dor teve que acontecer.