quinta-feira, 19 de março de 2015

Dúvidas sobre o câncer de mama



Esclareça dúvidas sobre o câncer de mama com respostas da FEMAMA (Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de apoio à Saúde da Mama):

– Descobri que tenho câncer de mama, mas não tenho plano de saúde. Meu tratamento recebe a mesma atenção que o da rede particular?

Além de ter direito a um tratamento adequado e de qualidade na rede pública, a paciente deve exigir que seja iniciado rapidamente. No Brasil, uma conquista importante foi a Lei nº 12.732/13, que garante ao paciente com câncer começar o tratamento no SUS em, no máximo, 60 dias após o diagnóstico da doença. Apesar deste avanço, ainda existem tratamentos disponíveis apenas para quem tem planos de saúde. A situação mais grave é a de pacientes com câncer de mama avançado, que não têm acesso na rede pública a nenhum dos tratamentos mais modernos, que oferecem menos efeitos colaterais, maior qualidade de vida e mais tempo sem que a doença progrida. Estes medicamentos estão disponíveis apenas para quem tem planos de saúde. Uma das lutas da FEMAMA é pela igualdade de direitos para todas as brasileiras, sejam elas usuárias de planos de saúde ou do sistema público.

– Se eu não tiver plano de saúde e precisar retirar a mama em função do câncer, é possível reconstruí-la?

Sim. A Lei nº 12.802/13 determina a reconstrução mamária imediata na rede pública após realização da mastectomia, sempre que houver condições técnicas e vontade da paciente.

- Antes dos 40 anos, quais exames são aconselhados?

A partir desta idade, a realização anual da mamografia é fundamental para que a doença seja diagnosticada precocemente. Antes, as mulheres devem solicitar ao ginecologista ou ao mastologista a realização do exame clínico das mamas, que é um exame de toque, e fazer exames complementares caso o médico os solicite.

- Caroços na mama significam que tenho câncer?

Um caroço na mama não necessariamente significa câncer. Grande parte dos nódulos mamários encontrados são cistos e adenomas benignos e não estão relacionados com a doença. De qualquer forma, uma alteração no seio é motivo suficiente para que a mulher procure seu médico rapidamente, pois, se o diagnóstico mostrar que existe um tumor maligno, quanto mais cedo ele for descoberto, menos agressivo e dispendioso será o tratamento e maiores serão as chances de cura.

- O autoexame ainda é válido? Ele substitui a mamografia?

O autoexame não substitui a mamografia ou o exame clínico (de toque) realizado pelo médico. Ele serve apenas para o autoconhecimento, para que a mulher procure rapidamente um especialista, caso identifique alterações suspeitas em suas mamas. Trata-se de uma ação complementar. Independente da realização do autoexame, as mulheres devem fazer a mamografia anualmente a partir dos 40 anos. Antes disso, devem realizar o exame clínico das mamas pelo ginecologista ou mastologista e, caso necessário, outros exames que o profissional solicite. A mamografia ainda é a principal forma de diagnóstico precoce, o que permite maiores chances de cura.


- O que causa o câncer de mama? Ele tem cura?

O câncer de mama é resultado de mutação genética que pode ser herdada - o que costuma ocorrer em famílias com muitos casos da doença, quando o portador da mutação a transfere para a geração seguinte - ou espontânea, que pode acontecer em uma célula do corpo ao longo da vida e ocasionar a doença.

No caso de mutações espontâneas, muito mais frequentes, não se sabe com precisão se elas ocorrem devido ao estilo de vida, alterações químicas no corpo da mulher ou à exposição a toxinas no ambiente, por exemplo.

Nenhuma mulher está imune ao câncer de mama, mas a doença tem 95% de chances de cura quando diagnosticada precocemente.

- O que eu faço para me prevenir do câncer de mama?

O mais importante é manter hábitos saudáveis para eliminar os fatores que aumentam o risco de desenvolver o câncer de mama e realizar o diagnóstico precoce, realizando os exames periodicamente. Esta é uma forma válida de praticar o autocuidado.

Quanto mais peso e idade, mais chances a paciente tem de desenvolver câncer nas mamas. A cada aumento de cinco pontos no IMC (Índice de Massa Corporal), por exemplo, aumenta em 33% o risco da doença. Outro aspecto muito importante é que o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, tabagismo, sedentarismo, são fatores que podem aumentar a possibilidade da ocorrência da doença.

É fundamental criar hábitos saudáveis no dia a dia para que se possa evitar um grande problema no futuro. São atitudes simples, como inserir na alimentação mais verduras, legumes e frutas. Esses três grupos de alimentos, por exemplo, contém substâncias que combatem os radicais livres, moléculas que são formadas naturalmente pelo organismo e que podem agredir o DNA das células.

É importante salientar que mesmo assim as mulheres ainda estão sujeitas a desenvolver a doença, por isso, a realização regular de exames deve estar entre as boas práticas para se reduzir o risco de mortalidade.

- Existem sintomas que indiquem que estou com câncer de mama?

O câncer da mama inicial geralmente é assintomático, ou seja, a mulher não percebe nenhum sintoma ou sinal. Este tipo de câncer é normalmente descoberto em exames (mamografia, ultrassom ou ressonância magnética). Quando o câncer de mama apresenta sintomas é porque já existe um tumor normalmente com mais de um centímetro. Algumas alterações físicas nas mamas podem ser indícios, como a presença de nódulos, retração de pele, mudança no formato, na textura ou no tamanho do seio, vermelhidão e calor na região, inversão do mamilo ou saída de secreção.

- Caso alguém da minha família tenha tido câncer de mama, qual a probabilidade de eu também ter? Existe um exame que detecte esse risco?

Cerca de 90% das mulheres que desenvolvem esse tumor não têm parentes próximos com o mesmo problema. Somente em 10% dos casos o câncer de mama é hereditário, mas considera-se alto o risco de câncer de mama quando um ou mais parentes em primeiro grau tiveram a doença, em especial se aparecer antes da menopausa. Nesse caso, a indicação é iniciar a avaliação dez anos antes da idade em que o câncer de mama surgiu no familiar. Pode, inclusive, ser indicado o teste genético, em busca de mutações que predisponham ao câncer.

O exame para avaliar a disposição genética da mulher em desenvolver o câncer de mama é o que busca a existência de mutações nos genes BRCA1 e BRCA2, que aumentam muito as chances de se desenvolver o câncer de mama e de ovário. A Femama é proponente de projetos de Lei para incluir o exame no SUS, hoje disponível para pacientes com plano de saúde.

quinta-feira, 5 de março de 2015

Curar



Nesta semana, compartilho com vocês o texto de Ana Lucia Paíga sobre cura. Confiram e comentem:

Curar 

É reconhecer cada encontro com o outro

Como um encontro sagrado,

Como se cada segundo fosse todo o tempo existente.

Cura

A cura é a redescoberta de quem somos, e qual nossa função no mundo. Quando estamos sintonizados com nosso objetivo, realizando nossa missão, alcançamos uma satisfação e alegria indiscutíveis.

Para isso, precisamos estar no aqui e agora, e aceitar as experiências que nossa alma atrai para evoluir, sem julgá-las, nem temê-las.

O medo é um dos maiores inimigos da saúde.

O desgaste de energia que ocorre para “resistir” a algo, causa uma desarmonia celular que se manifesta como um sintoma.

A cura está em deixar de resistir, ou remover aquilo a que se está resistindo, restabelecendo um fluxo energético saudável

Vida é energia em movimento e o exercício da liberdade é uma forma de amar a si mesmo, fazendo ESCOLHAS.

A cura se destina à humanidade como um todo e independentemente de onde e como ocorra, leva a um relacionamento mais abrangente com tudo o que emerge nesta aventura da vida. Todo o universo colabora para a manutenção do equilíbrio; daí, estar aberto e atento aos “sinais”, é um passo determinante para a cura.

A “consciência feminina”, nosso contato com a intuição, nos permite enxergar e avaliar o que queremos mudar. Observar os aspectos positivos e valorizá-los, nos oferecer saídas.

No oriente, há milênios, o homem pratica a meditação para se interiorizar;

Para a Dra. Raquel Naomi Remen, a enfermidade é uma forma ocidental de meditação, já que através dos sintomas, podemos perceber quais atitudes precisamos mudar.

Diante de uma crise, páre, ”escute seu sintoma”, represente-o por uma imagem e converse com ele para descobrir o porquê de sua presença.

“Deixe que o prazer seja sua bússola”.

Isso significa dedicar-se mais ao que lhe agrada e menos ao sofrimento.

Não é egoísmo.

Pensando e agindo assim, ”espalhamos” a cura e damos apoio e estímulo para que todos se mantenham saudáveis.

A principal necessidade humana é sentir-se amado. Se isto não acontece, pode aparecer uma doença, portanto em qualquer vínculo terapêutico, é fundamental a emoção positiva de “gostar” e “ser gostado”, como um “adubo” do processo de cura.

Quanto maior sua capacidade de amar-as árvores, a terra, a água, os homens, os animais, e a si mesmo-, mais saudável você será.

Comece agora a se conhecer melhor,medite,descubra-se, aceite-se,orgulha-se de si mesmo,e cure-se!