Em pleno Outubro Rosa, compartilho um texto que esclarece mitos e verdades sobre o câncer de mama, com explicações do mastologista e oncoplástico Evandro Fallacci Mateus, da Clínica da Mulher do Hospital 9 de Julho:
Diagnóstico precoce é a melhor prevenção – VERDADE
O diagnóstico precoce do câncer de mama aumenta as chances de cura. A forma mais eficaz de evitar a evolução da doença é a realização de exames periódicos. O único exame capaz de diminuir a mortalidade pelo câncer de mama é a mamografia.
Somente mulheres idosas devem realizar a mamografia – MITO
A realização da mamografia no Brasil é lei e deve se iniciar anualmente a partir dos 40 anos. Mulheres com histórico familiar de câncer de mama e/ou ovários devem iniciar a prevenção antes e a idade certa é definida pelo médico.
Se o resultado da mamografia der alterado a paciente está com câncer – MITO
Qualquer alteração deve ser vista com atenção, seja na mamografia ou durante o auto exame das mamas ou em exames de rotina. No entanto, essa alteração pode indicar cistos, nódulos e calcificações e, não necessariamente, um câncer de mama. O ideal é sempre que detectada uma alteração, a paciente procure um mastologista para esclarecimento e acompanhamento.
Existem tipos diferentes de câncer de mama – VERDADE
A medicina consegue identificar diferentes tipos de câncer de mama e os tratamentos são cada vez mais específicos. Com os novos conhecimentos sobre o perfil biológico de cada tumor e seu comportamento pode se adequar com mais eficácia a quimioterapia, a radioterapia, a hormonioterapia e até a cirurgia.
A mamografia também detecta lesões menores na mama – VERDADE
A mamografia é um exame eficaz para detectar lesões iniciais e não palpáveis. Essas lesões são classificadas de acordo com seu risco de câncer ou de algum dia evoluir para o câncer e o tratamento deve ser definido por um mastologista.
A mulher que retira o tumor perde a mama – MITO
A cirurgia de retirada do tumor ou de toda a mama faz parte do tratamento contra o câncer, mas a reconstrução pode e deve ser feita imediatamente. Atualmente, a tendência é preservar a maior parte da mama, sempre respeitando a segurança oncológica da paciente. A reconstrução acontece na sequência do procedimento cirúrgico da retirada do tumor.
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