segunda-feira, 15 de julho de 2013

Cartilha do Instituto Arte de Viver Bem



A revista Claudia deste mês trouxe um encarte sobre o câncer de mama, bastante esclarecedor, reforçando que a prevenção está em nossas mãos e em nosso estilo de vida.

Valéria Baraccat Gyy teve câncer de mama duas vezes e depois de buscar conhecimento até mesmo fora do país transformou a sua luta em uma missão para ajudar outras pessoas criando o Instituto Arte de Viver Bem. Com o apoio da Editora Abril, elaborou o encarte que li. Compartilho com vocês detalhes do material e da minha história. 

Eu me identifiquei com a Valéria Baraccat Gyy porque tive câncer de mama como ela e depois porque criei o Blog do Projeto Chama Acesa com a mesma intenção que a dela: ajudar outras pessoas. Ao ler o encarte, percebi que a linha era a mesma do meu blog, ou seja, mostrar a importância do estilo de vida na prevenção e no tratamento do câncer de mama ou qualquer outro tipo de câncer.


A importância dos exames preventivos

Com os exames em dia, o câncer raramente passa despercebido e o médico consegue detectá-lo em uma fase incipiente, quando a esperança de vencê-lo ultrapassa os 90%. Esse é um argumento suficiente para levar o check-up a sério. A mamografia, a ultrassonografia ou a ressonância magnética são exames que se complementam e que são utilizados conforme a necessidade.

Sempre fiz os meus exames preventivos regularmente e foi dessa forma que descobri o primeiro câncer de mama. Como eu tinha a mama densa,a mamografia sempre era complementada pela ultrassonografia, que identificava o nódulo. Nos exames de controle, que ainda faço até hoje, a ressonância magnética também se faz presente.


Fatores de risco não-controláveis

Idade, menstruação precoce, menopausa tardia, antecedente familiar, reposição hormonal. Esses fatores fogem do seu controle e merecem vigilância constante. Confira detalhes:

Idade – mulheres entre 40 e 69 anos são as principais vítimas de câncer de mama.

Menstruação precoce ou menopausa tardia – o hormônio feminino estrogênio está no topo da lista dos suspeitos, pois ele age nas células mamarias, promovendo sua multiplicação. Quanto mais intenso for o estimulo, maior a probabilidade de proliferação da célula desordenada, o que resultaria em um tumor. 

Antecedente familiar – se tem parentes de primeiro grau- mãe, irmã ou filha- diagnosticada com a doença antes do 50 anos, vale reforçar a cautela, pois em cerca de 20% dos casos, os tumores estão ligados a questões hereditárias. 

Reposição hormonal – por aumentar os níveis de estrogênio, o tratamento pode favorecer o desenvolvimento do câncer. Só recorra à reposição com indicação de seu médico, que fará o acompanhamento. 

De todos esses fatores de risco citados, o único que me enquadro é idade, pois tive o primeiro câncer de mama com 50 anos, o segundo com 51 anos e o terceiro com 60 anos. Não tive antecedente familiar, nem menstruação precoce, pois menstruei com 14 anos, e não havia entrado na menopausa, o que aconteceu logo após o primeiro câncer, pelos remédios que tomei, que baixam a atividade hormonal. 

Na próxima semana, continuaremos a conversar sobre os fatores de risco controláveis que estão ligados a hábitos saudáveis de vida.

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