Nesta semana, estive em
minha mastologista, Dra. Patrícia Melo. Ela analisou os resultados de meus
exames de controle (faço a cada seis meses) e, depois de um ano de trabalho integrado com a nutricionista, Dra. Luana
Vasconcelos, pudemos juntas concluir os benefícios que essa integração de
trabalho trouxe à minha saúde. De forma prática:
- A gordura (esteatose hepática ) que eu tinha no fígado sumiu;
- Uma glândula inflamada que eu tinha há uns 20 anos na vulva e que
parecia uma bolinha também sumiu;
- Meu nível de açúcar no
sangue, que estava em um limite perigoso para se tornar um diabetes,
abaixou.
- Minha testosterona, que dá força muscular, está muito bem;
- E outros tantos itens que não preciso citar um a um, como insulina,
Vitamina D e ossos, estão bem melhores;
Essa visão de medicina
integrativa me entusiasma, pois, se comparar com minha área de atuação,
a educacional, sempre acreditei na interdisciplinaridade, ou seja, em aprender
algo olhando de vários ângulos, sem perder de vista o contexto e a pessoa
humana.
Minha
mastologista, Dra Patricia Melo, participou em julho de um congresso e de um
fórum de saúde da mama na Bahia, que apresentava as novas diretrizes da
mastologia. Essas novas
diretrizes enfatizam a necessidade da integração de diferentes profissionais da
área da saúde (fisioterapeutas, nutricionistas, mastologista,
psicólogos,oncologistas, entre outros) para quebrar barreiras e tratar o câncer
de mama de uma forma mais abrangente.
Hoje, essa
tendência de caminharmos cada vez mais para uma medicina integrativa, vem de
encontro a uma visão holística do ser humano que se propaga em todos os campos
de atuação e que segue a proposta do Projeto Chama Acesa, que relaciona
a prevenção e o tratamento do câncer com o ESTILO DE VIDA.
No meu tratamento
durante e pós-cirurgia, a psicologia sempre esteve presente,
pois sem a ajuda terapêutica eu não teria vencido meus medos e libertado meu estado
de espírito da sensação de impotência que tomou conta da minha mente e
do meu coração durante um grande período de minha vida.
A nutrição
funcional muito ajudou e ainda me auxilia na desintoxicação do meu
organismo após a quimioterapia. No último período de tratamento, perdi 2,5 kg
de gordura corporal e ganhei 1,5 kg de músculo e mudei minha alimentação,
primeiro de forma radical, depois tentando equilibrar.
O Pilates
e a Ioga, duas atividades físicas que pratico regularmente com prazer e
disciplina, também muito contribuem para o bem-estar de meu corpo e para minha
qualidade de vida.
A criação do PROJETO CHAMA ACESA foi a forma que encontrei para contribuir com as
pessoas compartilhando tudo que vivi, pois acredito que em tudo existe uma missão maior que dá sentido à vida e
que nos leva a aprendizagem e evolução.
ACREDITO que a doença chega por algum motivo que naquele
momento não sabemos. Fica conosco o tempo que precisamos para
nos libertar de algo que nos aprisiona, consciente ou inconscientemente. E
depois vai embora deixando o aprendizado para quem a enfrentou e para
todas as pessoas que de alguma forma estão próximas ou se aproximaram de nós
por algum motivo.
E REAFIRMO que, para passarmos para o ultimo estágio (deixá-la ir embora)
precisamos dessa integração de atitudes que determinam o nosso estilo
de vida: Alimentação, Corpo e Estado de Espírito Anticâncer.
Fique sabendo: Acontecerá em outubro deste ano em Belo Horizonte o Congresso Brasileiro
de Mastologia que terá como participantes médicos, profissionais da área da
saúde, agentes de saúde e voluntários, todos que atuam nesta área, caminhando
em direção à integração.
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